quinta-feira, 5 de março de 2009

JOSÉ DO EGITO, UM BOM EXEMPLO PARA OS NOSSOS DIAS DE APOSTASIA

Amigos leitores, boa noite... hoje vou iniciar uma série de comentários sobre situações comuns no cotidiano de homens e mulheres de Deus que fizeram a diferença na época em que viveram e que, para nós, são espelhos.

Vou começar com José, 11º filho do patriarca Jacó, tendo como mãe Raquel, a esposa preferida de Jacó. A Bíblia relata a história deste personagem no livro de Gênesis, capítulos 37 a 50. Folheando o texto bíblico, podemos identificar como as experiências na vida de José foram amargas, no início de sua adolescência. E quase que a maioria de vocês sabem, por experiência própria, às vezes, como é trabalhoso se manter fiel a Deus no contexto de um ambiente que nos oferece variadas opções de contravenção espiritual (pecar, mesmo). Mas mesmo assim, eu acredito que quando temos o compromisso sincero de nos manter fiéis a Deus, somos capazes de fazê-lo, como José do Egito o fez... lembrem-se que ele foi vendido pelos irmãos que o invejavam; depois, Deus o inseriu na vida de Potifar, Eunuco e capitão da guarda de Faraó.
Naquele ambiente de escravo, convivendo com pessoas com baixa estima, pessoas que já tinham perdido a esperança de dias melhores, José é elevado a administrador dos bens de seu patrão e abre-se uma porta de muitas possibilidades. E aqui está um dos tópicos que considero um divisor de águas na vida de José, pois entre essas "possibilidades", estava uma possível relação com a esposa de seu patrão, fato muito comum hoje em dia, em situações similares de nosso cotidiano, nos grandes centros... mas José, diante daquela circunstância escolheu permanecer fiel a seus princípios, mesmo com prejuízo seu, pois foi injustamente acusado e foi para a cadeia, pagar por algo que não tinha feito...

Na prisão, observem que Deus permaneceu fiel a José e rapidamente ele assumiu o posto de maior confiança para um prisioneiro: assumiu as chaves de todas as celas e passou a administrar a prisão. Naquele contexto, José conseguiu conquistar a confiança de todos e, se desejasse, facilmente teria saido da prisão pela porta da frente, afinal ele estava de posse das chaves... mas não, mais uma vez, José permaneceu fiel a seus princípios e, especialmente, a Deus... vem os dois sonhos, o do padeiro, que morreu enforcado e o do copeiro, que voltou a servir a taça no copo de Faraó. Vem uma promessa para José por este último e, por dois longos anos, ele é esquecido (pelo copeiro, não por Deus).

Qualquer um, nestas circunstâncias, teria desistido, chutado o "balde", chutado o "pau da barraca"... afinal ele estava ali injustamente: não havia cometido nada... e ai vem o verdadeiro propósito de Deus com José: após o sonho de Faraó, o copeiro lembra-se de sua promessa não cumprida e José, rapidamente, sai da prisão para ser Governador do Egito.

Qual foi, então, o ponto alto de toda a história de José?? Fidelidade a Deus!!

Lembremo-nos do pré-requisito divino com uma promessa inefável: "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2.10c).

Nos laços do Calvário,
Prof. Damasceno
20:55h do dia 05/03/2009.

Um comentário:

Eliy Wellington Barbosa da Silva disse...

"(...) A descrição que o salmista faz de José é de '... um homem vendido como escravo. Os seus pés foram presos em correntes, e no seu pescoço puseram uma coleira de ferro' (Sl 105.17-18). (...)

José não ficou com o coração nas circunstâncias, seus olhos não se fixaram nas correntes, ele não se “limitou” ao fato de não ter a opção de ir ou vir. Ele não procurou “ajudar” Deus a cumprir a visão profética em sua vida. Não tentou subir socialmente através de um relacionamento sexual com a mulher do seu senhor. Não organizou um motim ou uma rebelião para que pudesse fugir. Na cadeia não se tornou membro ou líder de alguma facção criminosa.

Ele esperou, confiou e provou da Palavra de Deus. Pois toda promessa passa pelo teste do tempo, para que o homem seja provado e aprovado pela Palavra de Deus." (Trecho do livro "Tire Deus do Armário")