sábado, 21 de março de 2009

A FÉ QUE FAZ BEM À SAÚDE, parte 2


Continuando o post anterior, eis uma nova entrevista, que também consta na Revista Época.


Jordan Grafman - “A crença é necessária” (FOTO AO LADO)


O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?


Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?


Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.
A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?


Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.


Pessoal, resumindo tudo isso, nos dois post, é o seguinte. Não podemos pensar que somos teleguiados por um Deus que, ao contrário do que acreditamos e com base na vivência prática de nosso dia a dia, nos usa e já nos criou com, digamos, um PLANO B embutido, só esperando para ser "despertado", caso alguma coisa no seu plano não desse certo.


Não é assim que acontece. O ser humano tem essa predisposição natural para a fé por um simples motivo: a nossa origem, espiritualmente, é divina, pois embora o corpo tenha vindo da terra, foi o "sopro" de Deus, que veio de dentro dele, de seu interior, que nos deu vida... e, acredito sim, há, implicitamente, intrinsicamente, em cada ser humano, uma necessidade que só a presença de Deus pode preencher, como já ensinava Agostinho: "Há no ser humano um vazio, que só a presença de Deus pode preencher".


Em relação à conclusão que a entrevista chegou, apesar de muito importante para a comunidade científica, ela não traz novidade nenhuma para quem já serve a Deus. É muito simples. Nosso espírito manifesta esse desejo por Deus, EXATAMENTE PORQUE VEIO DELE, DE SEU INTERIOR E ANSEIA EM RETORNAR PARA ELE PELA VIA LEGAL, PELO CAMINHO CORRETO. É só isso!!! Ele quer retornar para casa, para seu lar celestial.


Nos laços do Calvário


Prof Damasceno

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