quarta-feira, 25 de março de 2009

...E MARIA TEVE OUTROS FILHOS ALÉM DE JESUS...

Pessoal, a Paz do Senhor a todos!

Pasmem, o título do post é o que dizem a maioria dos mais respeitados historiadores sobre o assunto.

Pois é, nada como um dia atrás do outro, já diz um antigo jargão popular. Postei aqui recentemente sobre a pesquisa atualíssima da ciência na qual grandes medalhões admitem: A fé faz bem a saúde e é uma característica natural (predisposição) de nossa mente crer em Deus. Claro que essa "notícia bombástica" para a comunidade científica, para nós, os que cremos e professamos, racionalmente, nossa fé em Deus, é velha, ultrapassada, não traz nada de novo...

Mas, para a esmagadora maioria da comunidade científica atual, foi uma descoberta que mexeu com muitos dogmas (sim, isso mesmo, a ciência os possui também) que estavam "guardados a sete chaves" dentro dos recônditos labirintos da ciência (??).

Esses fatos nos levam a acreditar, com mais relevância a cada dia, que realmente estamos vivendo um momento ímpar na história da humanidade, da ciência, da religião, da sociedade... conceitos antigos, dogmas ultrapassados e sustentados apenas por minorias detentoras do poder começaram a ruir, num movimento que julgo semelhante ao efeito dominó.

Senão, vejamos:

Assim que assumiu o papado, Bento XVI ordenou uma "revisão" (claro, lenta e gradual...) em alguns pontos considerados "sagrados" pela teologia católica.

Entre esses pontos, ele tocou num ponto nevrálgico de um dogma bastante difundido, o LIMBO, e no dia 4 de outubro de 2006, uma sexta feira, anunciou que o limbo deixaria de existir oficialmente. Seria o fim de uma crença dogmática da Igreja Católica, que identificava o limbo como o lugar para onde iriam aqueles que ..."não teriam recebido o batismo não por recusa da verdade, mas por ignorância, por falta de condições ou por impossibilidade. Nesta chave se incluíam as criancinhas que morriam pouco após o nascimento e outros pagãos, homens e mulheres de boa vontade, que não tinham por que ir para o inferno e ser condenados eternamente, pois não se encontravam em pecado mortal. Mas, como a salvação estava claramente ligada à recepção do Batismo, sacramento da Igreja e eles não o haviam recebido, também não poderiam ir para o céu". O entendimento dos "rabis" católicos era de que o batismo livraria e purificaria as crianças (e todas as pessoas boas, que morressem pagãs) do pecado original, outro entendimento que colide frontalmente com a Palavra de Deus em 1 Jo 1.7, onde está gravado pelo Espírito Santo, usando o apóstolo João: "...e o Sangue de Jesus Cristo, seu filho (de Deus), nos PURIFICA DE TODO O PECADO). Logo, a salvação vem pela fé em Jesus (Rm 10.8-10), e em seguí-lo (Jo 14.6), pois "...debaixo do céu, nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12). Assim, o lugar intermediário encontrado para eles era chamado limbo, que representava um tipo "de condenação leve" para as pessoas que para ali fossem, pois estariam privadas para sempre da presença de Deus, tendo em vista que o pecado original de cada uma não tinha sido submetido à "...remissão através do batismo".

Evidente que esse dogma era uma afronta à palavra de Deus, haja vista que, dadas as devidas exceções à regra, a Bíblia não corrobora o entendimento de que "crianças" precisam se batizar pois, à luz da assertiva bíblica de que quem "...crer e for batizado, será salvo..." (Mateus 28.16), o batismo é precedido do ato pessoal, consciente e público de CONFISSÃO DE FÉ (Romanos 10.8-10) e que o batismo, estritamente falando na OBRA expiatória de Cristo, não é relevante para a SALVAÇÃO DA ALMA (Lucas 23.40-43). É o entendimento que se depreende do texto de Lucas que citei anteriormente, que trata da questão do arrependimento de um dos ladrões crucificados juntamente com Jesus (que a tradição chama de DIMAS). Observem que ele repreende o outro ladrão (eram dois) e, arrependido sinceramente de todos os seus atos pecaminosos, olha para Jesus e diz: "Senhor (reconhecendo o senhorio de Cristo sobre a morte, que já se aproximava de todos os crucificados), lembra-te de mim quando entrares no teu Reino (reconhecendo Cristo como o Rei que haveria de vir). E a resposta de Jesus foi emblemática: "Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso". Que batismo Dimas experimentou? Certamente, não foi o em águas... E ele foi para o LIMBO, por não se batizar? Não! Jesus o levou ao PARAÍSO. Por que hoje seria diferente??

Mas o limbo foi excluido pelo Papa. E agora? Surgiram vários problemas depois da "canetada" de Bento XVI em relação ao tema. Primeiro, para onde foram as crianças pagãs? Para o céu ou o inferno? É interessante também dizer que, antes de TOMÁS DE AQUINO, o entendimento da Igreja Católica era de que as crianças pagãs iam para o INFERNO, literalmente. O limbo foi a "saida" estratégica que o Dr. Angélico (AQUINO) encontrou e orientou à cúpula da Igreja.

E os adultos "bons, amáveis, que fizeram filantropia, solidários, etc", que morreram sem confessar a Cristo como Salvador e que estavam por lá também? Pois é... muita gente ficou sem saber ao certo o que dizer, inclusive o próprio Vaticano, que deixou o assunto reticente, pois entendia que era um tema de "...de foro íntimo", e que Deus saberia distinguir entre os habitantes do LIMBO (??) que iriam para o céu ou ao inferno. Ou seja, não explicou nada!

Mas e o que a Bíblia diz sobre o assunto? Meu entendimento é simples: O limbo nunca existiu, assim como o purgatório (outro impropério que vitupera o sacrifício de Cristo, pois "cria" outra maneira de purgar pecados divergente do sangue de Cristo) e vários outros dogmas criados sob encomenda, para atender aos arroubos da CONTRA-REFORMA PROTESTANTE e aos desejos do Clero. Assim, as crianças inocentes vão para Paraíso, porque a Bíblia assevera que"...a alma que PECAR (que pecado uma criança inocente comete para não ir ao céu?), essa morrerá", (Ezequiel 18.4, 21-28) e os adultos bons, com boas obras, mas que NÃO ACEITARAM A CRISTO COMO SALVADOR, foram para o lugar de tormentos. É esse o entendimento que se pode depreender das passagens de Atos 10.2, onde lemos sobro o centurião Cornélio, que era um homem "...piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo orava a Deus" mas NÃO ESTAVA SALVO, pois ainda não havia ACEITADO E CONFESSADO A JESUS COMO SEU SALVADOR. Ai a gente conta o desfecho: Ele teve uma visão onde era orientado a mandar chamar a Pedro, "...que diria a Conélio o que ele deveria fazer..." (Atos 10.6) para ser salvo, pois as boas obras não salvam ninguém; são uma extensão da prática de vida dos salvos (Efésios 2.8-10). No entanto, observamos que muitos hoje são relativistas em relação ao assunto, porque não querem opinar sobre um asssunto "controverso" etc. E a Bíblia, como fica?? E a verdade que a Palavra de Deus reitera repetidas vezes? Para mim, é simples assim: "Quem tem o filho de Deus, tem a vida (eterna, quando morrer, se permanecer ligado nele até o fim); quem não tem o filho de Deus, NÃO TEM A VIDA" (1 Jo 5.12). Leia o verso 11 também, para contextualizar melhor.

Mas voltando ao tema da postagem, é o seguinte. Um padre (isso mesmo, um historiador padre), considerado atualmente uma das maiores autoridades históricas sobre Jesus, falando sobre o tema, disse com letras garrafais que a teoria de que quando a Bíblia fala dos irmãos de Jesus (defendida pelos católicos e os ortodoxos orientais) na realidade estava falando de primos, não tem sustentação histórica... (VEJA ABAIXO O TEXTO CONFORME ESTÁ NO LINK http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL1056535-9982,00-MARIA+PROVAVELMENTE+TEVE+OUTROS+FILHOS+ALEM+DE+JESUS+DIZEM+HISTORIADORES.html.

...É claro que, sem nenhum acesso a registros familiares contemporâneos ou evidências arqueológicas diretas, a conclusão só pode envolver probabilidades, e não certezas. "Se a busca do 'Jesus histórico' já é difícil, a pesquisa dos 'parentes históricos de Jesus' é quase impossível", escreve o padre e historiador americano John P. Meier no primeiro volume de "Um Judeu Marginal", série de livros (ainda não terminada) sobre Jesus como figura histórica.

Meier explica que, ao longo da tradição cristã, teólogos e comentaristas do texto bíblico se dividiram basicamente entre duas posições, batizadas com expressões em latim. A primeira é a chamada "virginitas ante partum" (virgindade antes do parto), segundo o qual Maria permaneceu virgem até o nascimento de Jesus, tendo filhos biológicos com seu marido José mais tarde. A segunda, "virginitas post partum" (virgindade após o parto), postula que Maria não teve outros filhos e até que seu estado de virgem teria sido milagrosamente restaurado após o único parto.


A "virginitas post partum" foi, durante muito tempo, a posição defendida por quase todos os cristãos, diz o historiador -- até pelos protestantes, que hoje não se apegam a esse dogma. "Um fato surpreendente, e que muitos católicos e protestantes hoje em dia desconhecem, é que as grandes figuras da Reforma, como Martinho Lutero e Calvino, defendiam a virgindade perpétua de Maria", escreve ele. Já especialistas católicos modernos, como o alemão Rudolf Pesch, defendem que Maria provavelmente teve outros filhos sem que isso tenha levado a reprimendas diretas do Vaticano.

JERÔNIMO

Diante das menções claras aos "irmãos e irmãs de Jesus" nos Evangelhos (que inclusive se mostram contrários à pregação dele, chegando mesmo a considerá-lo louco), como a interpretação da "virginitas post partum" prevaleceu?

"Houve três formas de interpretar esses textos", afirma o americano Thomas Sheehan, estudioso do cristianismo primitivo e professor da Universidade Stanford. "Além de considerar essas pessoas como irmãos biológicos de Jesus, sabemos da posição de Epifânio, bispo do século IV para quem os irmãos eram de um casamento anterior de José. Mas a opinião que prevaleceu foi a de Jerônimo, que era um excelente filólogo [especialista no estudo comparativo de idiomas] e viveu na mesma época. Jerônimo dizia que a palavra grega 'adelphos', que nós traduzimos como 'irmão', era só uma versão de um termo aramaico que pode ter um significado mais amplo e que pode querer dizer, por exemplo, primo."


Jerônimo tinha razão num ponto: quando o Antigo Testamento foi traduzido do hebraico para o grego, a palavra "adelphos" realmente foi usada para representar o termo genérico "irmão" (empregado para parentes mais distantes no original). De fato, o hebraico, bem como o aramaico (língua falada pelos judeus do tempo de Jesus na terra de Israel), não tem uma palavra para "primo". O problema é que há um único caso comprovado de que a palavra hebraica "irmão" tenha tido o significado real de "primo". Essa única ocorrência está no Primeiro Livro das Crônicas -- e mesmo assim o contexto deixa claro que as pessoas em questão não são irmãs, mas primas.

No entanto, o caso do Novo Testamento é diferente, argumenta Meier: não se trata de "grego de tradução", mas de textos originalmente escritos em grego, nos quais não havia motivo para usar um termo que poderia gerar confusão. O próprio Paulo, autor de várias cartas do Novo Testamento, chama Tiago, chefe da comunidade cristã de Jerusalém após a morte de Jesus, de "irmão do Senhor", ao escrever para fiéis de origem não-judaica (ou seja, que não sabiam hebraico ou aramaico). De quebra, a Carta aos Colossenses, atribuída a Paulo, usa até o termo grego "anepsios", que quer dizer "primo" de forma precisa.

Reforçando esse argumento, o escritor judeu Flávio Josefo, ao relatar em grego a morte de Tiago, também o chama de "irmão de Jesus". E o contexto dos Evangelhos reforça a impressão de que se tratam de irmãos de sangue, argumenta Meier. Os irmãos e a mãe de Jesus são sempre citados em conjunto. Quando Maria e os parentes de Jesus tentam interromper uma pregação, ele chega a pronunciar a polêmica frase "Qualquer um que fizer a vontade do meu Pai celestial é meu irmão, minha irmã e minha mãe". Para Meier, a frase perderia muito de sua força se o significado real dela se referisse a "meu primo, minha prima e minha mãe".

Para Geza Vermes, professor de estudos judaicos da Universidade de Oxford (Reino Unido), as próprias narrativas sobre o nascimento de Jesus dão apoio a tese de que Maria e José tiveram outros filhos mais tarde. No Evangelho de Mateus, afirma-se que José não "conheceu" (eufemismo para ter relações sexuais com alguém) sua mulher até que Jesus nascesse. Ainda de acordo com Vermes, em seu livro "Natividade", é importante notar o uso do verbo grego "synerchesthai", ou "coabitar", para falar da relação entre José e Maria. O verbo, quando empregado pelos autores do Novo Testamento, implica sempre relações sexuais entre homem e mulher, diz ele.


Nos laços do Calvário

Prof. Damasceno

terça-feira, 24 de março de 2009

PR. OSIEL & ADERIAN: AMIGOS PRA SE GUARDAR...


Queridos leitores e amigos, a paz do Senhor...

Hoje pela manhã, ao concluir os preparativos teóricos para Estudos Bíblicos que vou ministrar em duas cidades do interior do Maranhão na Semana Santa (11 e 12 de abril), respectivamente Presidente Dutra e São Raimundo do Doca Bezerra, minha mente voltou ao passado e não pude deixar de pensar num amigo que fez a diferença em minha vida. Quem é ele? O Pr. Osiel Gomes da Silva, co-pastor da Assembléia de Deus de Coroatá - MA, e sua esposa, Aderian.

Nos conhecemos desde a década de 90, meados, para ser mais exato...Temos um "tronco" comum, que são nossas esposas, Aderiam (dele) e Siêne (minha), ambas naturais de Barra do Corda, Ma.

Quando começamos a interagir, ele estava em Açailândia (MA), auxiliando o nobre pastor Antonio Amarante Chaves, como evangelista. Como eu também residia em Açailândia, estávamos, vez por outra, sempre conversando. Ele, um entusiasta em relação aos estudos teológicos. Eu, coordenando na época a FAETEL, em Açailândia.

Em 1997, por um acordo ministerial, a CEADEMA (Convenção Estadual das Assembléias de Deus no Estado do Maranhão), com o aval da Igreja de Açailândia, repassou todos os templos que possuia em Açailândia ao Ministério da CIADSETA (Convenção Interestadual das Assembléias de Deus do SETA: Serviço de Evangelização dos Rios Tocantins e Araguaia). Com isso, o Pr. Amarante filiou-se (por pouco tempo) ao SETA e foi pastorear uma igreja em São Pedro da Água Branca (MA) e o Pr Osiel recebeu um convite de seu pai, Pr. Raimundo BENÉ da Silva, que estava saindo de Lago da Pedra para pastorear a AD de Coroatá, para auxiliá-lo como co-pastor naquele trabalho, fato que ele prontamente aceitou.

Por um mover de Deus, eu também, no final do ano, saí de Açailândia e fui residir em Barra do Corda, fato que nos aproximou mais ainda, tendo em vista que ele já me conhecia e sabia do nosso gosto comum pelos estudos teológicos.

Em março de 1998 recebi um telefonema dele perguntando o que eu estava fazendo em Barra do Corda. Em junho de 1998 recebi sua visita em minha residência e já iniciamos ali um projeto que foi um marco em nossas vidas. Começei, então, a trabalhar como "Promotor Cultural" de cursos teológicos de uma instituição que ele pegara a representação recente para a nossa região. Deus nos abençoou e abrimos uma grande turma em Barra do Corda.

Mas depois, surgiu a necessidade de caminharmos mais à frente, com ações mais pragmáticas... E eu começei a ministrar aulas nos núcleos que abríamos dos cursos teológicos.

Em 1999, tendo em vista o crescimento do projeto, houve a necessidade que eu fosse residir em Coroatá, mas por um contratempo pessoal não pude, fato que me deixou afastado um mês do projeto, indo residir em outra cidade, Buriti Cupú. Com 30 dias ele me ligou já com uma proposta diferenciada e abracei a causa, mudando-me imediatamente para Coroatá. Nessa época, já havíamos criado o ITEFIB e já lançamos o projeto da FAEME (http://www.faeme.com.br/), que viria a ser uma benção em nossas vidas.

A FAEME foi fundada. Muito trabalho, dificuldades... não sabíamos de nada, éramos imaturos, mas tínhamos força de vontade... queríamos acertar. E Deus nos abençoou de maneira especial. Foram anos de aprendizado constante ao seu lado, de troca de experiências, de dedicação ao trabalho na faculdade. Crescemos bastante, graças a Deus.

Em 2002, o MEC liberou as portarias credenciando a faculdade e autorizando o curso de Filosofia, o 2º no Maranhão (só a UFMA tinha filosofia naquele contexto). Em 2006 o curso foi reconhecido com conceito A, uma ótima nota para uma Instituição no interior do Maranhão, num segmento em que os administradores não tiveram assessoria especializada para trabalhar. Faziam tudo com amor e comprometimento com a educação.

Em dezembro de 2007, entendi que era hora de parar, que o meu "ministério" tinha chegado ao fim naquele projeto, mas que a continuidade era uma realidade. Ouve, ao longo do projeto todo, erros e acertos (de minha parte). Ele, na maioria das vezes, não agiu como patrão, mas como um irmão, alguém que realmente se importava comigo e que, por inúmeras vezes, relevou meus erros cometidos na administração do projeto e sempre foi um ombro amigo, em todas as circunstâncias dos anos que ali passei.

Mesmo assim, ele e a Aderian não queriam que eu saisse. Me amavam muito, como me amam até hoje.

Em todos esses anos, a amizade foi o âmago de nosso relacionamento, que era familiar. Eu me considerava da família e era tratado assim.

O que aprendi nesses anos trabalhando ao lado dele não tem preço.

Ele é perfeito? Não, e nem poderia sê-lo: é humano. Eu fui perfeito? Não, e nem poderia, pois também sou humano. Mas, admito que o sentimento que nos uniu e nos une até hoje é o amor de Deus, que se derramou sobre nossas vidas de maneira abundante, em todos os setores, fazendo perdurar, independentemente de quaisquer situações, a palavra que melhor pode representar o nosso convívio: amizade sincera.

Ele me possibilitou comprar meu primeiro carro. Depois vieram o 2º, o 3º, o 4º etc. Todos enquanto trabalhava com eles. Em maio de 2000, a Aderian esteve comigo e com minha cunhada Sirlane num quarto de hospital: era o nascimento da minha caçula, a Déllis Karine. Lembro-me que na hora da cirurgia, nós três dobramos os joelhos e oramos pelo parto da minha esposa, que seria de risco. Era uma cirurgia, a barriga era imensa e já havia um receio: parecia que já havia passado do momento de nascer.

Mas Deus nos agraciou e nos ajudou e o parto transcorreu em paz. Em todos os momentos importantes de minha vida eles sempre estiveram ao meu lado: os dois, sempre que podiam. Quando não, ou um ou o outro.

Por tudo isso sou grato a Deus pela vida dele, Pr Osiel e da Aderian, e de suas duas pérolas, a Dayna e a Delva, filhas queridas com as quais Deus os agraciou.

Hoje, depois de 01 ano e 04 mêses ausentes da faculdade, entendo perfeitamente o que ocorreu: Deus tinha um propósito em minha vida e esperou até que chegasse o momento de tornar esse propósito realidade. Quando chegou o momento do propósito dEle se cumprir, ele fez acontecer o que era necessário, para que minha chamada para o ministério no qual estou envolvido se tornasse realidade.
No entanto, de imediato, não entendemos o agir de Deus. Mas hoje, olhando de relance, tudo que aprendi na FAEME foi uma preparação para o que Deus tinha em mente para mim. E eu louvo a Deus que, nesta etapa da minha vida, ele tenha me permitido ficar ao lado de um homem como o Pr. Osiel, um mestre por excelência, um pregador comprometido com a Palavra (embora seja incompreendido certas vezes) e um homem, acima de tudo, simples e humilde, que também me ensinou a ser a buscar a humildade, a não pensar só nas coisas materiais; que me ensinou que Deus deve ser o nosso alvo sob quaisquer circunstâncias.

Pr. Osiel e Aderian, obrigado por tudo que me concederam enquanto trabalhávamos juntos. Obrigado pela amizade que perdurou, após a nossa separação profissional.

Resumindo, se alguém me perguntasse qual o papel que ele representou em minha vida, eu diria, sem medo de errar: foi um instrumento que Deus usou para me conceder o que eu necessitava, para me acompanhar, para me guiar, para me ensinar, a fim de que, quando Ele me chamasse para cumprir minha missão em sua Obra, eu estivesse com o preparo necessário e tivesse as ferramentas que Ele determinou para minha vida.

Pr. Osiel, meu amigo... Amiga Aderian, obrigado por tudo!
Meus rogos são para que “... aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça” (2 Coríntios 9:10).

Contem com minhas orações!!

Ah, e tá chegando... dia 15 de abril, a Aderian aniversaria... dia 22 de abril, é ele, Pr. Osiel...

Nos laços do Calvário,

Prof. Damasceno

CRISE vs. OPORTUNIDADE

Pessoal, a paz do Senhor a todos!!

Hoje, quero compartilhar um texto interessante da autoria de SÔNIA JORDÃO, especialista em liderança, palestrante e consultora organizacional. Autora do livro: “A arte de Liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e do romance corporativo: “E agora, Venceslau? - Como deixar de ser um líder explosivo”. Uma amiga me enviou o texto, onde a autora fala exatamente sobre esse momento (novo??) que estamos vivendo no mundo, ao qual denominamos de CRISE. Vejam só...

"É bíblico. Muito antes de Cristo já se falava em sete anos de fartura e sete anos de fome. Também está escrito que todas as coisas têm seu tempo, que existe tempo para se adquirir e outro para se perder. Um ditado popular diz que depois da tempestade sempre vem a bonança. Portanto, não é novidade que vivemos constantemente fases boas e outras ruins; que crises são uma constante em nossas vidas, sempre existirão. Na China, crise é sinônimo de oportunidade.

É sabido que para conseguirmos obter resultados diferentes precisamos mudar nossas atitudes. E como agir em momentos ruins? Primeiramente, precisamos entender que na vida sempre há altos e baixos, pois isso nos dará força para passar pelos maus momentos. Teremos, também, o conforto de saber que isso passa e provavelmente chegaremos mais facilmente aos bons momentos. É claro que aí não poderemos nos esquecer que a fase boa também passará e, assim, economizaremos para as fases ruins.

Agora, como transformar crises em oportunidades? Precisamos identificar o que não conseguíamos fazer em tempos de vacas gordas e aproveitar os tempos de vacas magras para realizar. Por exemplo, se não conseguimos tirar férias quando temos muito serviço, poderemos aproveitar para descansar e nos preparar para épocas com muitas atividades. É também um ótimo momento para darmos atenção especial aos nossos clientes, afinal, no corre-corre do dia-a-dia, muitas vezes não damos um atendimento da forma que é preciso.

Não podemos nos esquecer, também, que é uma excelente época para planejarmos nossas atividades e, claro, cuidarmos dos treinamentos e principalmente da saúde. São atividades importantes e que costumam ser deixadas de lado por falta de tempo. Enfim, é aproveitarmos os tempos de calmaria para nos prepararmos para os momentos de sufoco.

Vejo muitos empresários aproveitando a desculpa de que tem uma crise para demitir parte de seus profissionais. É mais fácil justificar a demissão. O que precisamos saber é que, nessas horas, os bons profissionais, aqueles que são as estrelas, que carregam a empresa, não são demitidos. Geralmente, sai primeiro aquele profissional que não faz tanta diferença. Portanto, se você foi um dos demitidos, procure analisar onde errou.

Agora, se você ficou, saiba que provavelmente terá mais serviço a fazer. Em momentos de crises é preciso aumentar a produtividade a qualquer custo, já que só sobrevivem as organizações que forem mais rápidas em suas decisões e mais produtivas. É preciso ouvir nossa intuição e ter agilidade. Nessas situações, é preciso manter a cautela, mas não podemos ter medo de realizar ações ousadas. Vamos acreditar que é possível atingir as metas, desde que se arregacem as mangas.
Pesquisas mostram que os profissionais brasileiros são criativos e os que mais vestem a camisa da empresa onde trabalham, principalmente, em momentos críticos. Sabemos que em tudo na vida sempre existirão pontos positivos e negativos. Aquelas pessoas que só sabem reclamar e justificar serão sempre perdedoras, enquanto outras irão comemorar. Aí é o momento de cortar os supérfluos, ter calma, equilíbrio e cabeça fria para evitar entrar em pânico. Também é preciso rever os processos e as estratégias e ainda redimensionar os investimentos para manter a rentabilidade do negócio.

É tempo de fazer avaliações profissionais, pessoais e dos negócios. Sabemos que nem todos os segmentos de mercado serão afetados pela crise e aqueles que forem afetados também serão em intensidades diferentes. Então, se você tiver um diferencial poderá nem sentir o problema. Enquanto uns focam os problemas, outros buscam as soluções. E, se a vida te der um limão, faça dele uma limonada.


Não importa se somos uma pessoa ou uma empresa, sempre é possível aproveitar os momentos ruins e aprender com eles. Se você perseguir a excelência, certamente irá sobreviver. Tire a letra "s" da crise e crie."

Pois é, eis ai uma excelente maneira de você ver as coisas por uma outra ótica: Troque CRISE... por CRIE! e obedeça ao imperativo.

Nos laços do Calvário,

Prof. Damasceno

sábado, 21 de março de 2009

A FÉ QUE FAZ BEM À SAÚDE, parte 2


Continuando o post anterior, eis uma nova entrevista, que também consta na Revista Época.


Jordan Grafman - “A crença é necessária” (FOTO AO LADO)


O neurocientista diz que o pensamento religioso nasceu junto com o cérebro humano

ÉPOCA – O senhor diria que a religião é um produto acidental de nosso processo evolutivo?


Jordan Grafman – Eu não diria acidental. Existe uma tendência para nós pensarmos de certa maneira, e essa maneira, de alguma forma, envolve a necessidade de ter um sistema de crenças. E esse sistema guia nosso comportamento social. Acredito que estamos constantemente criando novos tipos de sistema de crença e é muito provável que os primeiros tenham sido baseados em autoridades religiosas.

ÉPOCA – Somos biologicamente predispostos à religião?


Grafman – Eu diria que somos predispostos biologicamente a ter crenças, e a religiosa é uma delas, mas não a única. Classificaria a religião como uma forma primitiva de crença porque se baseia muito no que é desconhecido. Algumas das regras éticas vieram por meio da religião, mas só se estabeleceram porque ajudaram a ordenar a sociedade. Então, muitas regras tiveram sentido. A religião nasceu claramente de nossa necessidade de entender o que estávamos vendo.
A crença religiosa surgiu no cérebro antes de outras crenças, segundo pesquisas

ÉPOCA – Seu estudo comparou as áreas do cérebro envolvidas nas crenças religiosas e nas crenças políticas. Do ponto de vista neurológico, quais as diferenças entre o pensamento religioso e o político?


Grafman – Ainda não temos uma resposta definitiva a essa pergunta, mas há fortes indicações de que as crenças políticas estão sempre ligadas ao “aqui e agora”, a nossa vida, enquanto as crenças religiosas não necessariamente. Há diferenças em comportamento e também nas áreas do cérebro ativadas. No caso das crenças políticas, usamos as estruturas do cérebro que surgiram por último na evolução humana, enquanto no caso das crenças religiosas usamos áreas anteriores no desenvolvimento da espécie. Nossa hipótese é que a crença religiosa seja a primeira forma de sistema de crenças, que surgiu antes das outras. Nossos estudos mostram que as duas usam partes parecidas do cérebro, mas também que a religião veio antes da política.


Pessoal, resumindo tudo isso, nos dois post, é o seguinte. Não podemos pensar que somos teleguiados por um Deus que, ao contrário do que acreditamos e com base na vivência prática de nosso dia a dia, nos usa e já nos criou com, digamos, um PLANO B embutido, só esperando para ser "despertado", caso alguma coisa no seu plano não desse certo.


Não é assim que acontece. O ser humano tem essa predisposição natural para a fé por um simples motivo: a nossa origem, espiritualmente, é divina, pois embora o corpo tenha vindo da terra, foi o "sopro" de Deus, que veio de dentro dele, de seu interior, que nos deu vida... e, acredito sim, há, implicitamente, intrinsicamente, em cada ser humano, uma necessidade que só a presença de Deus pode preencher, como já ensinava Agostinho: "Há no ser humano um vazio, que só a presença de Deus pode preencher".


Em relação à conclusão que a entrevista chegou, apesar de muito importante para a comunidade científica, ela não traz novidade nenhuma para quem já serve a Deus. É muito simples. Nosso espírito manifesta esse desejo por Deus, EXATAMENTE PORQUE VEIO DELE, DE SEU INTERIOR E ANSEIA EM RETORNAR PARA ELE PELA VIA LEGAL, PELO CAMINHO CORRETO. É só isso!!! Ele quer retornar para casa, para seu lar celestial.


Nos laços do Calvário


Prof Damasceno

A FÉ QUE FAZ BEM À SAÚDE (Revista Época)

Pessoal, boa tarde... a paz do Senhor a todos.... tá na revista época dessa semana uma reportagem que aborda um intrigante assunto, sobretudo porque é fundamentado em uma atualizadíssima pesquisa científica.


É o seguinte: Novos estudos mostram que o cérebro é “programado” para acreditar em Deus – e que isso nos ajuda a viver mais e melhor.


(Letícia Sorg. Colaborou Marcela Buscato)


A capacidade inata de procurar a explicação de um fenômeno é uma das diferenças entre o ser humano e outros animais. O homem primitivo não tinha como entender eventos mais complexos, como a erupção de um vulcão, um eclipse ou um raio. A busca de explicações sobrenaturais pode ser considerada natural. Mas por que ela desembocou na fé e no surgimento das religiões? Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde.


Com sua intuição genial, Charles Darwin, criador da teoria da evolução há 150 anos, já havia registrado ideia semelhante no livro "A descendência do homem", em 1871: “Uma crença em agentes espirituais onipresentes parece ser universal”. “Somos predispostos biologicamente a ter crenças, entre elas a religiosa”, diz Jordan Grafman, chefe do departamento de neurociência cognitiva do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame. Grafman é o autor de uma das pesquisas mais recentes sobre o tema, publicada neste mês na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.


Em seu estudo, Grafman analisou o cérebro de 40 pessoas – religiosas e não religiosas – enquanto liam frases que confirmavam ou confrontavam a crença em Deus. Usando imagens de ressonância magnética funcional – que mede a oxigenação do cérebro –, o neurocientista descobriu que as partes ativadas durante a leitura de frases relacionadas à fé eram quase as mesmas usadas para entender as emoções e as intenções de outras pessoas. Isso quer dizer, segundo Grafman, que a capacidade de crer em um ser ou ordem superior possivelmente surgiu ao mesmo tempo que a habilidade de prever o comportamento de outra pessoa – fundamental para a sobrevivência da espécie e a formação da sociedade. E para estabelecer relações de causa e efeito. A interferência de um ser muito poderoso seria uma explicação eficiente para aplacar a necessidade de entender o que não se consegue explicar com o conhecimento comum.

Mas o que levaria o ser humano, dotado de razão, a acreditar que um velhinho de barba branca, em cima de uma nuvem, atira raios sobre a Terra? Ou que 72 virgens aguardam os fiéis no Paraíso? “Tendemos a atribuir características humanas às coisas, inclusive ao ser divino”, diz Andrew Newberg, neurocientista da Universidade da Pensilvânia, autor de outro importante estudo sobre o poder da meditação e da oração. “A crença religiosa surgiu como um efeito colateral da maneira como nossa mente é organizada, da maneira como ela funciona naturalmente”, diz Justin Barrett, antropólogo e professor da Universidade de Oxford.


Andrew Newberg - “O cérebro dos ateus é diferente” (FOTO ACIMA)

O neurocientista fala sobre seu livro Como Deus muda seu cérebro

ÉPOCA – Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?

Andrew Newberg – Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor fala bastante da meditação, uma prática tradicionalmente ligada às religiões orientais. Existe alguma diferença entre, por exemplo, o catolicismo e o budismo?

Newberg – Não olhamos exatamente para as diferenças entre as religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as ideias religiosas em si.

ÉPOCA – Há um consenso entre os cientistas de que a fé pode ajudar na manutenção da saúde?

Newberg – Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas.

ÉPOCA – Há alguma diferença neurológica entre aqueles que creem e os que não creem em Deus?

Newberg – Encontramos algumas diferenças, sim, e também notamos diferenças dependendo do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação.

A COMPLEXIDADE DA VIDA - PARTE 2

Amados e amadas, queridos leitores, uma boa madrugada à todos...

Hoje, quero dar continuidade ao assunto que iniciamos dia 06 de março: A COMPLEXIDADE DA VIDA. Claro que com essa postagem, não concluo o meu ponto de vista sobre o tópico, haja vista o assunto, realmente, ser de grande relevância para o nosso momento atual, seja na ciência, no segmento religioso ou na "terceira via" (daqueles que dizem não estar nem ai para essa questão, pelo menos em tese).

O que me motivou a continuar a postagem, além da responsabilidade de tratar o tema com o respeito que ele merece, foi um filme que acabei de rever e, embora eu (e 99% dos adolescentes e jovens dos países ocidentais) já o tenha visto por algumas vezes, confesso que agora foi "...como se fosse a primeira vez" - UM AMOR PARA RECORDAR (Europa Filmes, 2004).

Bom, na postagem do dia 06 de março, falamos por último sobre o livre-arbítrio, essa condição de escolher nosso próprio caminho, o que cursar, o que fazer, sair com quem, ser ou não ser uma pessoa ética, responsável etc... enfim, crer ou não em Deus, na morte, na vida, na existência, na vida após a morte, na morte após essa vida, no destino final do nosso espírito, se ele volta ou não para Deus, se a sepultura é realmente a última parada eterna do corpo (e do espírito também - claro, se ele existir).

Lendo assim, são muitas as possibilidades que se abrem, múltiplos conceitos. Mas vamos continuar nossa linha de pensamento.

Então esse ser supremo, vê sua criação divina (os anjos) se rebelar contra ele. O principal líder (Satanás) é expulso e arregimenta seguidores, tal é seu poder de convencimento. Mas como o ser supremo é onisciente e já sabia de antemão que isso ocorreria, já havia traçado um projeto para um novo adorador à sua glória, o homem, sua principal criação, a menina dos seus olhos.

Foram criadas as condições necessárias para ele ser feliz no Éden, mas essa criatura também resolve fazer uma escolha que o tira, brevemente, do própósito divino de sua vida, que é adorar ao supremo ser. Embora este já soubesse de antemão tudo que ocorreria, ele não interfere diretamente na vida do homem, pois não nos fez para simples marionetes. Ele nos deu consciência, caráter, personalidade, direitos e obrigações e, claro, o livre-arbítrio também. Mas cria a perspectiva de reconciliar esse ser com o seu criador, ainda na eternidade, quando planejava o hiato temporal etc.

Mas, e como fica a "Teoria do Big Bang", na qual os cientistas refutam totalmente a idéia de um cosmo criado organizadamente por um ser superior, nos tornando obra de um acaso, um acidente cósmico? Bom, com todo o respeito, o problema é deles, que usando das ferramentas possíveis, fatos (e factóides) desconexos, isolados e sem sustentação plausível laboratoriamente, deram vazão a um sentimento exacerbado de procura da origem do universo, onde tudo vale.

O que a ciência diz é que em 1916 Albert Einstein publicou a teoria da relatividade, onde dizia que o universo estaria se expandindo ou então se contraindo, contrariando a idéia de que o universo seria estático ou inerte, teoria aceita até então. A partir daí, diversas pesquisas foram feitas com a ajuda de telescópios, e os cientistas puderam deduzir que o universo realmente se expandia, porém de modo ordeiro. Para entendermos a idéia do Big-Bang devemos fazer o caminho contrário. Ou seja, se ao invés de o universo se expandir a todo momento, ele fosse contraído. Todo o universo convergiria, até voltarmos a um único ponto de origem, o ponto inicial de matéria.

Assim, há uns 15 a 20 bilhões de anos atrás o universo não existia, nem o espaço vazio, nem mesmo o tempo. Tudo o que havia era uma esfera extremamente pequena, do tamanho da ponta de uma agulha. E esse pontinho há cerca de 18 bilhões de anos teria se explodido formando o universo atual. Essa explosão aconteceu numa fração de segundos, inflando o universo numa velocidade muito superior à da luz. Essa explosão causou a expansão do universo, a qual é observada até os dias atuais, o que traz grandes reforços à essa teoria. Após o Big-Bang e a partir da matéria proveniente dele, foram se formando as constelações. Os planetas teriam se formado a partir de restos de nuvem cósmica que surgiram após a grande explosão.

Mas temos dois problemas sérios que tem tirado o sono da comunidade científica: primeiro, tudo isso que escrevi acima foi DEDUZIDO pela ciência. Sim, não há nenhum FATO COMPROBATÓRIO sobre o assunto. Eles simplesmente deduziram que foi assim e, num passe de mágica, mandaram tudo isso para os livros que formaram as mentes do século XX e estes, por sua vez, na ausência de uma explicação plausível, se agarraram com unhas e dentes à essa teoria que, a exemplo do darwinismo, NUNCA FOI COMPROVADA.

O segundo problema da ciência, no tópico acima, é que o argumento que o endossa possa ser um fenômeno regional. Ou seja, essa expansão esteja acontecendo apenas nos limites observáveis do universo, até o alcance do mais potente telescópio, o Hubble. Diante disso existe a possibilidade desse fenômeno não atender todo o universo, pois o número EXATO DE GALÁXIAS que a ciência celebra até hoje, pasme, também é DEDUÇÃO DAS MENTES BRILHANTES, que nunca foram em Marte (praticamente nosso quintal), e já SABEM DE TODOS OS SEGREDOS DO UNIVERSO . Nesse caso, o que até hoje foi observado seria somente um processo de dilatação regional de causa ainda desconhecida. É o que a própria ciência diz atualmente.

Retornando à nossa linha de pensamento, esse ser supremo, literalmente, "abre" um parêntese nessa linha da eternidade com Gênesis 1.1, e o fecha com Apocalipse 22. Tudo que ocorre hoje, na nossa "realidade", no nosso "plano de existência", acontece dentro desse hiato temporal (com início, meio e fim) que esse ser "abriu" na linha da eternidade. Nós, estudiosos, teólogos, cientistas religiosos etc. dividimos esse hiato em vários "pedacinhos" que denominamos de "dispensações", que seriam períodos distintos, caracterizados pela história bíblica, nos quais se identifica um "modus operandis" distinto de Deus em tratar com os povos desse período distinto.
Dentro desse entendimento, estamos na dispensação denominada de "Graça", que teve início, pelo menos literalmente, após a ressurreição de Cristo, embora possamos identificar, aqui e ali, ainda no Antigo Testamento, manifestações distintas dessa "graça divina" aos homens (como no caso do estabelecimento das 06 cidades de refúgio por Deus, para que os acusados de crimes sem a intenção de matar tivessem um salvo-conduto até um justo julgamento, enquanto permanecessem dentro de seus termos), exatamente como Jesus faz em João 8 quando trata do caso da mulher adúltera.

Assim, o conceito de "vida" se aplicaria há dois momentos especiais: o primeiro, quando o próprio Deus "sopra o fôlego de vida" no ser criado por suas próprias mãos e o homem passa a ser "alma vivente", dentro desse hiato existencial, pelo tempo em que seu corpo permanecer ativo. O segundo, inicia-se logo após a "morte" desse corpo, quando o espírito volta ao criador, uma maneira da Bíblia explicar que voltamos ao nosso primeiro plano de existência, ainda espiritual, que terá continuidade após o "fechamento" do último parêntese do hiato temporal que Deus abriu na linha da eternidade. Nesse interim, o espírito tem dois destinos, de conformidade com o procedimento de nossa vida (no corpo) no plano de existência terrenal: o PARAÍSO (para aqueles que procederem bem, confessando a Cristo com salvador pessoal e bastante de suas vidas) ou o LUGAR DE TORMENTOS, para aqueles que se ausentaram por livre escolha dos benefícios auferidos por Cristo na Cruz do Calvário.

Bem, vou parar um pouco por aqui e fazer um breve relato do filme que assisti há pouco. Basicamente, o filme retrata a história de Landon (SHANE WEST) e Jamie (MANDY MOORE). Landon, o garoto mais popular da escola, mas fruto de um ambiente social difícil de se administrar: pais separados, necessidade de se afirmar como astro da escola, a ausência de um objetivo claro, vida descompromissada com conceitos morais, etc, enfim, a típica situação de uma imensa parcela de nossa juventude hoje. Nesse ambiente, ele conhece a meiga Jamie, filha do pastor da pequena cidade, uma menina estudiosa, identificada com bons conceitos morais, um pai presente, que procura compensar a perda prematura da mãe da doce jovem. Enfim, um total antagonismo comparado com a vida de Landon. Pois contra todos os prognósticos possíveis, ele se apaixona por Jamie (e vice-versa), sem saber que ela esconde o fato de ter leucemia e quase em estado terminal. O desabrochar do amor compartilhado pela linda Jamie muda radilcamente a vida do jovem Landon, levando-o à uma dimensão nunca antes explorada. Ao saber da triste noticia e novamente contra todos os prognósticos, ele não a abandona e escolhe lutar por seu amor. Foram dias difíceis, mas ele negou-se a si mesmo pelo amor a Jamie, fato que fez com que o pai da jovem, antes um desafeto, passasse a admirar o comprometimento de Landon. Ao se dar conta de que a morte é inevitável para Jamie, ele passa a possibilitar a Jamie a condição de viver bem e feliz. Para coroar o amor, eles se casam e passam, em média 03 mêses juntos, antes da morte de Jamie. Esse fato muda radicalmente a vida de Landon, que passa a valorizar a vida como nunca e nos faz pensar no propósito que hoje, estaríamos dando à ela (vida), se tivéssemos o mesmo diagnóstico de Jamie? Iríamos nos reclusar em um quarto e aguardar o fim, a morte (ou o início de uma nova vida)? Ou iríamos vivê-la plenamente, com mais amor, com mais respeito pelos semelhantes, pelos amigos (e inimigos também, se existirem), enfim, por aqueles que nos cercam? É um questionamento relevante para essa madrugada. E você, o que pensa a respeito? Comente essa postagem e aguarde a 3ª parte, que será postada em breve...

sexta-feira, 20 de março de 2009

CARRO VOADOR PODE SER LANÇADO EM 2011

Amados irmãos e leitores, isto está no site: http://idgnow.uol.com.br/mercado/2009/03/18/carro-voador-pode-ser-lancado-em-2011/

Boston - O Transition é um híbrido de carro com avião e vai custar “apenas” US$ 194 mil.

Carros voadores são uma parte importante de vários livros e filmes de ficção científica. Desta vez, porém, um carro voador está mais perto de se tornar realidade. A Terrafugia, de Massachusetts, apresentou nesta quarta-feira o Trasition um carro voador - ou, como a companhia prefere dizer, “uma aeronave que pode circular pelas ruas”.

De perto, o Transition parece um avião em miniatura. Ele levanta voo e, depois que aterrissa, suas asas se dobram e ele pode circular pelas estradas como um carro normal. Ou quase normal. O protótipo já completou alguns testes no começo do mês e a Terrafugia pretende começar a vender a aeronave em 2011."Ele tem todos os controles de um carro, de modo que qualquer motorista pode dirigi-lo.

No ar, ele tem todos os controles encontrados em um avião comum”, disse Phil Meteer, coronel aposentado da Força Aérea dos EUA e piloto de testes da empresa. Por isso mesmo, é preciso ter brevê (que pode ser tirado com 20 horas de voo, segundo a Terrafugia) para pilotar o carro-avião. Sem falar no precinho, claro: o Transition vai custar 194 mil dólares.Segundo a companhia, existem pelo menos 40 pessoas interessadas no modelo e que já fizeram um depósito de 10 mil dólares para reservar seus aviões particulares. A maioria dessas pessoas está perto de se aposentar e já tem licença de voo.

Nick Barber, editor do IDG News Service, em Boston

Por IDG News Service/ EUA
Publicada em 18 de março de 2009 às 17h20
Atualizada em 19 de março de 2009 às 10h03

terça-feira, 17 de março de 2009

DÍZIMO, FÉ, MORDOMIA CRISTÃ E SALVAÇÃO - PARTE II (FINAL)

...Continuação da Postagem anterior.....

1.3 – O dízimo nos dias de Abraão (Gn 14.20)

Observem que nesse caso, o real motivo por ter Abraão dizimado a Deus, a Bíblia não declara abertamente, mas facilmente se deduz pelo contexto da passagem em referência: Abraão fez apenas o que era prática comum entre a linhagem piedosa de Set, substituto do justo Abel, que morreu por ser fiel a Deus e pela inveja de Caim. Sim amados, Abraão só fez o que já era prática comum em sua família como serva de Deus, mesmo que antes, ele não servisse a Deus residindo na Caldéia. Mas Abraão era tão sincero que Deus o chamou para segui-lo, como fez com Cornélio (At 10). Por quê? Porque Deus o viu, oniscientemente, como um exemplo de fé.

Verifiquem que a lição que a Bíblia nos relata com imensa propriedade é que Abraão, ao dar o dízimo para Melquisedeque (que nesse contexto tipificava - ou era uma "teofania" - (de) a Cristo), estava reconhecendo o senhorio de Cristo (por fé) e, por conta desse ato, foi abençoado, mesmo já sendo portador de promessas inefáveis. Esse fato demonstra a pequenez de Abraão diante da onipotência divina e a sua obediência a uma linha de conduta que já vinha sendo seguida (Hb 9.6,7).

1.4 – O dízimo nos dias de Jacó (Gn 28.18-28)

Novamente identificamos a continuidade do dízimo na vida do desmantelado Jacó. Certamente, para fazer o voto nestes termos, ele com certeza presenciou seus benefícios na vida de Isaque, seu pai, bem como na vida de seu avô, Abraão. Após a experiência com Deus em Betel, de forma espontânea, Jacó resolveu retornar à prática de sua família, que ele havia deixado.

1.5 – O dízimo e as ofertas nos dias de Moisés

Nos dias de Moisés, o dízimo passou a exercer importante papel na vida religiosa do povo israelita (Dt 26.1-15). Dessa forma, não só a Casa de Deus era suprida, como também a tribo de Levi, responsável pelo sacerdócio. Quando o povo se encontrava fraco e afastado de Deus, o dízimo era negligenciado.

Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazerem numerosas ofertas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. O holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta de pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1 – 5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14 – 6.7; 7.1-10).

Observem que, o que Deus fez com o dízimo na Lei, foi apenas "regulamentá-lo" para aquela dispensação, fato necessário, diante da instabilidade do povo, demonstrada no fato de que, por algumas vezes, Deus desejar exterminar a todos e fazer de Moisés uma nova Nação.

Ainda havia ofertas voluntárias além dessas prescritas. Por exemplo, quando foi para construir o Tabernáculo no monte Sinai, os israelitas trouxeram liberalmente suas ofertas para a construção da tenda e de seus móveis (Êx 35.20-29). Eles ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7).

Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear as despesas de consertos do Templo, e todos contribuíram com generosidade (2 Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras de reconstrução de templo (2 Cr 31.5-19).

Houve nos momentos da história do AT, que o Povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas próprias casas, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, que muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6).

De semelhante modo estavam se portando os israelitas na época do profeta Malaquias, e mais uma vez Deus castigou o povo por recusar a trazer-lhe os dízimos. É nesse contexto que está inserido Malaquias 3.10, que os chama de roubadores (ladrões) de Deus, incitando-os à fidelidade e, após, fazer prova do Todo-Poderoso, que jamais deixará de cumprir suas promessas àqueles que lhe são fiéis.

2 – O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

O dízimo não ficou restrito aos tempos do Antigo Testamento, como alguns alardeiam diante do desejo de não dizimar em nossa atualidade. É bom que se diga que a Assembleia de Deus local não é subvencionada pelo governo municipal, estadual ou federal e são as contribuições dos irmãos, com fidelidade, e as ofertas prescritas ou alçadas que faz com que esta Igreja seja constantemente abençoada por Deus, conhecida como igreja missionária, igreja comprometida com o bem-estar dos seus membros e congregados e uma igreja que está construindo um mega templo, cujo único objetivo é glorificar e enaltecer o nome do Senhor Deus, a quem todos nós servimos.

O escritor da epistola aos Hebreus estabelece uma vinculação direta entre esta prática e o Novo Testamento, quando menciona o fato (que já relatei nesse breve estudo) de Abraão ter dado o dízimo de tudo a Melquisedeque. Vale lembrar, inclusive, que o mesmo autor afirma ser Cristo sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 10.5). Ora, isto significa que, se a ordem é a mesma, os deveres e privilégios continuam também os mesmos, sem alteração, e isto inclui o dízimo.

Dar o dízimo, portanto, é dar seqüência, em Cristo, ao sacerdócio de Melquisedeque, que é “...sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hb 7.3).

2.1 – Jesus e o dízimo

O próprio Cristo manifestou-se soberanamente sobre o dízimo (Mt 23.23,24). Naquele contexto dos tempos de Jesus, a prática do dízimo tinha se desvirtuado do contexto de bênçãos de Deus, e tornou-se uma prática legalista e ostentatória de falsa religiosidade ou espiritualidade. Os escribas e fariseus cumpriam esta determinação apenas para serem vistos e honrados pelos homens, e não como fruto sincero de corações agradecidos a Deus pelas bênçãos com as quais Deus os abençoava. Era apenas aparência. E o texto em referência enfatiza e torna esse entendimento claro como o sol ao meio-dia.

Em resumo, aquela situação de “dizimista fiel” era falsa, era hipocrisia. Estaríamos nós, em nossa pratica cristã de observação da doutrina bíblica do dizimo sendo sinceros a Deus ou sujeitos à mesma repreensão que Cristo impôs aos escribas e fariseus?

Entendemos no texto em destaque, que o dízimo não pode existir sem a prática do juízo, da misericórdia e da fé. Ou seja, eles deviam dar o dízimo, sem deixar de observar os fundamentos divinos que Jesus expressou. Concluindo, o que Jesus fez aqui foi reforçar o conceito de que o dízimo, antes de ser mera obrigatoriedade, para aparentar justiça, é um ato de fé (retornamos a ela), que produz obediência voluntária aos mandamentos da Palavra de Deus.

2.2 – O dízimo nas epístolas

Nas epístolas, por inferência, identificamos o dizimo em 1 Co 16.2, onde constatamos que as contribuições eram feitas no primeiro dia da semana (domingo), proporcionalmente (percentualmente) à prosperidade de cada um. O dízimo é exatamente isso, pois quando se retira os 10%, esse valor é sempre proporcional ao que você percebe como salário ou renda bruta mensal.

Concluindo este tópico, o que está implícito é que quanto mais o crente prospera, mais contribui. E quando mais ele contribui, mais prospera. Quanto à maneira como o dízimo deve ser dado ou devolvido (haja vista que ele não é nosso, pois vem de Deus em forma bruta e retorna pra ele proporcionalmente), Paulo reitera que a motivação correta é “...não com tristeza (porque ganha um ótimo salário), nem por necessidade (só para ter seu nome exposto em um relatório mensal e poder bater no peito; ou porque é auxiliar, obreiro etc. e tem que ficar “bem na fita”); porque Deus ama ao que dá com alegria (da fé, da salvação, de estar ajudando a Obra de Deus a crescer), 2 Coríntios 9.7.

3 - CONCLUSÃO

As bênçãos do dizimista fiel são grandes. Mas vamos apenas destacar que ele...:

- Torna-se exemplo para os demais crentes;
- Sente-se recompensado por ser parte ativa da Obra de Deus, ser útil a Deus;
- Deus o socorre em tempos trabalhosos;
- Deus é recíproco em bens maiores (a benção também é proporcional);
- Torna-se sócio de Deus na Obra (Se Deus é seu parceiro, faça grandes projetos);
- Reconhece o senhorio de Cristo em sua vida (o que temos não é nosso... é de Deus);

Devemos lembrar-nos de servir a Deus e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2 Co 8.5; 1 Tm 6.10). A cobiça é idolatria (Cl 3.5).

Resumindo o título desse breve estudo, diríamos assim:

O dízimo é um ato expontâneo de nossa parte a Deus, por fé, reconhecendo seu senhorio sobre nossas vidas e que tudo que possuimos é dele (Sl 24.1). Assim, nos constituimos mordomos de Deus sobre tudo que ele nos concede administrar. Se Deus confia em nós a tal ponto de nos por como administradores de sua imensa criação, podemos deduzir que ele é bom, amoroso, misericordioso e salvador, qualidade última que ele legou a Jesus Cristo. Logo, quem não reconhece o senhorio de Cristo, nosso salvador, como herdará a salvação, sendo que um dos principais atributos para tal benção se efetivar em nossas vidas é a fé?? Pensemos nisto, pois.

A Deus toda a Glória!!"

DÍZIMO, FÉ, MORDOMIA CRISTÃ E SALVAÇÃO - PARTE I

Queridos leitores, bom dia na Paz do Senhor! Hoje, quero postar um recente estudo que iniciei na cidade de Lago da Pedra - Ma., para uma média de 149 obreiros que se fizeram presentes no dia 08 de março deste ano em curso. Quero louvar a atitude da liderança da igreja pela coragem de abrir espaço para que um assunto dessa envergadura seja tratado de forma aberta numa reunião ministerial onde mais de 95% dos obreiros se faziam presentes. Esse fato demonstra que o assunto, naquela igreja, não é apenas "teoria", mas prática constante entre seus membros, fato que facilmente se verifica pela envergadura da Igreja de Lago da Pedra no contexto de Obra de Deus no Estado do Maranhão e do Brasil.

"A paz do Senhor a todos!

Nobres companheiros da causa do mestre, quero agradecer a Deus por esta rica e relevante oportunidade que Deus nos concede para nos reunirmos para tratar de assuntos inerentes à Obra de Deus e às necessidades que ela demanda aqui em Lago da Pedra, diante do fato de que, a exemplo de Neemias, a igreja aqui está “...fazendo uma grande obra, e não pode parar” (Ne 6.3).

Apenas fazendo uma breve referência ao texto acima, observem que a tarefa de Neemias ainda não estava concluída em Jerusalém. Segundo historiadores comprometidos com a lisura da história sagrada, haviam se passado catorze anos depois de Esdras chegar a Jerusalém e Neemias levou para ali um grupo de companheiros com a missão de restaurar os muros da cidade e a autoridade civil.

Lembremo-nos que, antes da volta a Jerusalém, o povo estava em cativeiro, que iniciou-se oficialmente no ano 605 a.C. (Jr 25.1-12) quando Nabucodonosor, então rei da Babilônia, trouxe a primeira leva de prisioneiros para seu reino, entre os quais estava Daniel. Em 538 a.C., Ciro, então rei da Pérsia, potência bélica que dominava o mundo de então, promulga um decreto, permitindo aos judeus exilados voltarem à pátria para reconstruir Jerusalém e o Templo, cumprindo assim as profecias de Isaias e Jeremias (Is 45.1-3; Jr 25.11,12; 29.10-14) e a intercessão de Daniel (Dn 9). O primeiro grupo de judeus a voltar a Jerusalém havia deitado os alicerces do novo templo entre 536 e 535 a.C., em meio a muita emoção e expectativa (Ed 3.8-10), fechando o “cativeiro babilônico de 70 anos”, que durou exatamente de 605 a 535 a.C.. No entanto, os samaritanos (originários da fusão e casamentos ilícitos diante de Deus entre os israelitas e os assírios que repovoaram o Reino do Norte) e outros vizinhos opuseram-se fisicamente ao empreendimento, desanimando os trabalhadores de tal maneira que a obra acabou interrompida em 534 a.C.. A letargia espiritual generalizada induziu o povo a voltar à reconstrução de suas próprias casas (Ag 1.4, 9). Em 520 a.C., Ageu, acompanhado por um profeta jovem de nome Zacarias, conclama Zorobabel e o povo a retornar a construção da casa de Deus. Quatro anos mais tarde, o templo foi completado e dedicado ao Senhor (Ed 4-6). Nesta época em que a Pérsia controlava de maneira democrática o reino judaico, Zorobabel era o governador e Josué o sumo sacerdote.

No entanto, essa situação de calmaria durou pouco, pois após o reavivamento liderado por Esdras e Neemias, os judeus repatriados passavam novamente por adversidades profundas que, se forem devidamente estudadas, vão nos revelar algo que todos os líderes de grandes feitos e empreendimentos na Obra de Deus devem saber: Satanás sempre vai usar de todos os meios para impedir que os servos de Deus avancem com esses projetos, pois ele sabe que tais projetos têm, intrinsecamente, o propósito de louvar e exaltar o nome do Senhor Jesus Cristo de Nazaré, nosso Salvador, como é o caso da grande obra que está sendo realizada aqui.

Louvo a Deus por este santo ministério e pelas vidas dos pastores Raimundo Francisco, presidente da igreja, Francisco de Assis, co-pastor, Magno Serra, Djane Damasceno, João Torres e o Evangelista Daniel Brasil, bem como aos recém-chegados Evangelistas Josumar e Ednaldo, recepcionados na Mini-Convenção de Barra do Corda, MA., oriundos do SETA-PA.

1 – DÍZIMO: POR QUE ESTE TÓPICO É MOTIVO DE DISCUSSÃO?

É normal que, todos nós, crentes sinceros, hoje, sejamos tendentes a nos agarrar com algumas verdades bíblicas e a defendê-las com “unhas e dentes” e, às vezes, não aceitemos discutir ou conversar com alguém que pensa ao contrário ou que tem, pela vivência prática ou pela bagagem teórica, alguma dúvida, gerada, muitas das vezes, por literaturas viciadas, provenientes de seitas ou credos religiosos discordantes de nossa prática cristã. Nessa área, o item mais atacado é o dízimo, seja pela Congregação Cristã no Brasil (a igreja do véu), que não é dizimista, seja pela Igreja Presbiteriana, que ensina que o dízimo não tem base no Novo Testamento e ensina que se deve contribuir com o que a gente propuser no coração, seja pela Igreja Católica, que é subsidiada pelas inúmeras ONG`s e pastorais de seu imenso organograma de paróquias espalhadas pelo Brasil, bem como pelo Estado do Vaticano, sede do poder papal e que tem, no Brasil, um especial interesse, pela posição do nosso país como o país mais católico do mundo, mesmo com a perda de 12 milhões de fiéis nos últimos 20 anos.

Por conta disso, louvo a Deus pela igreja de Lago da Pedra, que possui um Conselho de Apologética e Doutrina composto de homens de Deus, com conhecimento profundo das verdades exaradas pela Palavra de Deus, que tem sido um ponto de equilíbrio sempre que sua interferência seja necessária, sempre com o aval da diretoria da igreja e desse santo ministério.

No entanto, essa situação louvável, não impede que, aqui e acolá, surjam “ventos de doutrina”, geralmente oriundos de pessoas que se consideram sábias, letradas, inteligentes e que, por último, ou possuem uma boa renda (e fazem isso para não ter que dizimar um valor “alto”), ou não estão tendo renda nenhuma ou mínima (geralmente pela infidelidade, que já deve vir de longo tempo, e que buscam uma maneira de anular sua “infidelidade” pela negação da doutrina do dízimo).

O que todos devem saber, difundir e esclarecer é que o dízimo não é mera obrigatoriedade, mas um ato oriundo da fé nas promessas de Deus e uma das formas de você mostrar sua gratidão pelas bênçãos decorrentes da salvação. É louvar a Deus, devolvendo-lhe a décima parte de tudo que ele lhe proporciona adquirir mensalmente para sustentar seu nível de vida (Sl 24.1). É investir nos negócios de Deus aqui na Terra.

Por conta de tudo isso, é importante que, a cada dia, tenhamos segurança em um assunto tão importante e, procurando contribuir com esta necessidade é que estou aqui, a convite do Pr. Raimundo Francisco e do Pr. Magno Serra, respectivamente presidentes da Igreja e do Conselho de Apologética e Doutrina.


1.1 – ANTIGO TESTAMENTO: COMO TUDO COMEÇOU
A palavra dízimo vem do hebraico ma’aser, significando literalmente “décima parte”, mas no contexto de comunidade judaica, tinha o sentido de “ofertar algo a Deus”, “sacrificar algo importante para mim a Deus”.

Segundo a Palavra de Deus, a origem do dízimo perde-se no tempo, sendo anterior a Moisés, a Jacó e a Abraão. Mas, se observamos com calma, podemos encontrar, por inferência, o “sentimento de dizimar”, de “ofertar”, na vida de Adão, nosso pai, o homem na pessoa de quem Deus estabeleceu toda a raça humana. E de quem você julga que Adão recebeu esse sentimento?

Observemos Caim e Abel, Gn 4.1-4. Abel tornou-se um pastor de ovelhas e Caim, um agricultor ou como muitos gostam de chamar, lavrador, homem do campo, etc. Chegou um momento em suas vidas que eles trouxeram uma oferta ao Senhor. A Bíblia declara que Caim trouxe sua oferta do fruto da terra (Gn 4.3) e Abel trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua
gordura.

Por que Deus recebeu a oferta de Abel e não a de Caim? O próprio texto responde, ao deixar claro que Abel trouxe dos primogênitos de seu rebanho e da gordura, o que nos sugere o entendimento de que ele trouxe do melhor que possuía, o que aponta para fé genuína e consagração (Hb 11.4; 1 Jo 3.12; Jo 4.23,24). Também fica implícito que a fidelidade era uma constante prática, pois o Senhor “...recebeu”. De quem Abel aprendeu sobre a importância de dar o melhor para Deus? De Adão, claro, que foi quem ensinou os filhos a trabalhar (Gn 3.17-19).

Quanto a Caim, sua oferta foi rejeitada porque ele estava destituído de fé sincera e obediência, fato que o levou a não trazer o melhor da terra ao Senhor. E mais, suas obras eram más (Gn 4.6,7; 1 Jo 3.12). Deus tem prazer em nossas ofertas e ações de graça tão somente quando nos esforçamos para viver uma vida reta, de conformidade com a sua vontade.

1.2 – QUAL DEVE SER O PRINCIPAL MOTIVO DE DIZIMARMOS?

O principal ingrediente para nossas contribuições ao Senhor com nossos dízimos e ofertas não é a obediência simplesmente religiosa ou fanática à Malaquias 3.10, conforme alguns desavisados e rebeldes contra a Bíblia pensam e difundem. Lembremo-nos de que as nossas convicções precisam de elementos racionais, conforme Romanos 12.1,2, Colossenses 2.8 e 1 Pedro 3.15-17. Ou seja, muitos hoje não querem mais aceitar apenas a base bíblica de Ml 3.10 como fundamento para o dízimo; eles precisam de uma exposição racional, inteligente, mas que também seja bíblica sobre esse importante aspecto doutrinário da Igreja do Senhor. E qual ou quais são os fundamentos? Sem medo de errar, afirmamos, são dois: a fé e o reconhecimento da Bíblia como Palavra de Deus (Hb 11.6; 2 Pe 1.19-21). Sim, entremos, portanto, a estes tópicos, para que possamos entendê-los com maior propriedade.

A palavra do Senhor assevera que no âmago do dízimo, está a idéia implícita de que Deus é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Todos nós fomos criados por Ele e a Ele devemos o fôlego da vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1 Co 4.7). Deus nos concede apenas o poder de administrar, gerenciar, mas sabendo nós que um dia haveremos de prestar contas de nossa mordomia ao Justo juiz. Desse modo, a vida que agora vivemos deve ser vivida plenamente para agradar a Deus, pois é uma dádiva divina limitada a um certo tempo, para cumprir o nosso propósito aqui na terra. Quando nosso ministério se cumpre, haja o que houver, estejamos em casa, no trabalho ou em viagem, ele nos chama para a glória, onde um dia haveremos de prestar contas. Nesse processo, o corpo volta ao pó (Gn 3.19; Ec 12.7ª) e o espírito volta a Deus, que o Deu (Ec 12.7b). Paulo escreveu sobre isso em Gálatas 2.20, 2 Coríntios 5.15 e em Romanos 14.7,8. E podemos confirmar a extensão da fé nesse ato em Romanos 14.23b.

Só para não deixar dúvidas, o trabalho que você tem, foi Deus que o deu a você, assim como seu ministério, seus bens imóveis e móveis, a saúde para você trabalhar e adquirir estes bens e, principalmente, a riqueza, levando em conta o aspecto de estarmos falando para pessoas salvas na bendita pessoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Vamos dar um exemplo prático.
Se nós perguntássemos agora: “Quem tem fé aqui?”, todos responderiam que sim...
Se inquirisse: “Vocês creem que se morressem hoje herdariam o Paraíso?”. Outro sim!
Mas se eu perguntasse, “Você quer morrer agora?”, com certeza a resposta seria NÃO!
Moral dupla: a vida é bem supremo, ninguém quer perdê-la, queremos sempre protelá-la, haja o que houver. É um sentimento intrínseco ao ser humano, natural. Depois, querer ir para o céu é um sentimento humano, mas manifestado por nosso espírito, que veio de Deus (Gn 2.7; Ec 12.7). Levar para o céu, no entanto, é prerrogativa divina, mediante certas condições previamente estabelecidas em sua Palavra, e entre elas, a fé (Hb 11.6).

O outro aspecto é o reconhecimento da Bíblia como Palavra de Deus (2 Tm 3.16,17; 2 Pe 1.19-21). Hoje é consenso entre toda a crítica bíblica responsável, que o texto bíblico em nosso poder é a genuína, inerrante e infalível Palavra de Deus e que Deus, como Espírito Santo, escolheu homens em quem identificou qualidades apropriadas para cada contexto no transcurso da história, e os inspirou na grafia da mensagem que queria nos enviar. Para tanto, Deus não exigiu que ninguém tivesse doutorado em línguas orientais ou que fosse a melhor pessoa do mundo. Não. Deus os usou como instrumentos, preservando suas características pessoais, sua linguagem, suas experiências, sua vivência prática na vida, no trabalho, no ministério, etc. Por isso a gente vê pescador, exator, estadista, pastores de ovelhas, administrador, boiadeiro, juiz, sacerdote, reis, soldado, profetas, médico e lingüista como autores bíblicos, mas todos com uma simetria incrível, mesmo escrevendo em épocas diferentes, lugares e condições adversas. Tudo isso para provar que a unidade da Bíblia não é humana, é divina. Logo, não há fundamento para aqueles que querem invalidar o dízimo usando de subterfúgios contra a veracidade da mensagem bíblica.

Mas o ponto importante nesse tópico é de que a Bíblia nos tempos de Cristo Jesus, para não deixar dúvidas, era o Antigo Testamento, pois o Novo Testamento estava em plena construção e só veio a ser totalmente aceito como o é hoje entre os séculos XIII a XV. É o que a gente entende do episódio em que o ministro das finanças ou da fazenda etíope, servo de Candace, é abordado pelo evangelista Filipe (At 8.27-35). Isso combate a idéia perniciosa que muitos infiéis possuem de atribuir ao dízimo a condição de “lei que só tinha validade no AT”. Ora, não havia a idéia de NT no contexto em que os escritores bíblicos escreviam o texto, mesmo no atual Novo Testamento.

Onde queremos chegar ao desenvolver esse raciocínio? Que a doutrina do dízimo é bíblica, não era apenas para o contexto da Antiga Aliança (que aqui representa o pacote legalista da Lei mosaica e seus 613 preceitos e ordenanças), pois esse conceito é humano, é criação nossa, de nossa mente. Para Deus, o que há é a sua Palavra, a quem Ele permanece fiel sob quaisquer circunstâncias (Jr 1.12; Mc 13.31).

domingo, 8 de março de 2009

MULHER, BENÇÃO DE DEUS...


Amados irmãos e amigos, boa noite... 18:01 h e estou em Lago da Pedra, Maranhão. Hoje pela manhã, ministrei para um grupo de 149 obreiros, envolvendo auxiliares e pastores de Lago da Pedra e 02 igrejas da região. Estou longe de casa e de minha amada, Siêne (foto acima), que hoje está visitando sua prima Racyfran, em São Raimundo, cidade próxima de São Roberto e Esperantinópolis... Daqui há pouco, vou pregar na Congregação do Vale da Benção, dirigida pelo Pr. Magno Serra, um dos co-pastores de Lago da Pedra.

Mas hoje é 08 de março, dia Internacional da mulher, esse presente de Deus que ele, amavelmente, deu ao mundo através de uma costela de nosso pai Adão.

Qual o significado para a mulher de hoje dessa data?

Hoje a mulher ainda não é reconhecida como independente; muitos homens tem medo de competir com ela.

Num trabalho similar com o homem, ela só ganha 80% do salário que o homem percebe; é a discriminação profissional.

Lembram da mulher pecadora, de João capítulo 8?

Pois é. Ela foi pega em adultério, mas trouxeram só ela perante Jesus. O homem, provavelmente, tivesse algum conhecimento com alguém daquela turba e, estrategicamente, foi protegido por seus "amigos" daquela situação. E a Lei mosaica dava um veredito nesses casos: A MORTE (DOS DOIS) POR APEDREJAMENTO.

Mas Jesus agiu com sabedoria. Primeiro, conhecendo seus acusadores, pediu que, quem não tivesse pecado, atirasse a primeira pedra. Ninguém teve coragem.

Depois, ao voltar-se para a mulher, que julgava que ele fosse condená-la, agiu com extrema compaixão e a perdoou por seu pecado, com uma advertência: "vai e não peques mais".

Esse mesmo Jesus continua conosco hoje, observando as incompreensões que a mulher sofre ao logo de sua vida.

Algo que também sempre ocorre é que, em geral, nós homens gostamos de por sobre as costas da mulher, e sobretudo a cristã (que geralmente está presente em nossas prédicas), o fardo do pecado original. Mas não é bem assim... se você for arrazoar, Paulo diz em Romanos que, "...assim como por um homem entrou o pecado no mundo"... Ora, o que significa isso? Simples. A responsabilidade foi outorgada sobre Adão porque ele recebeu instruções do próprio Deus sobre como gerenciar o mundo e as situações que estava colocando sobre sua responsabilidade. Por isso o apóstolo Paulo se expressou dessa maneira e depois faz o contratempo com Cristo, que veio para libertar o homem da influência do pecado original, que foi a desobediência. Numa instância hermenêutica contemporânea, Adão falhou na liderança e foi infeliz ao não ter a competência necessária em repassar à Eva as diretrizes e os parâmetros divinos.

Eva foi usada, por muito tempo, como bode expiatório. Claro, que não vou anular o fato de que Eva errou, ao sucumbir ante as estratégias de Satanás. Mas quem poderá julgá-la em nossos dias, quando observamos muita gente "mais capacitada" do que Eva caindo diante desse sistema pós-moderno que impera e que tem apenas "um" idealizador?

Pois é... façamos justiça à nossa primeira mãe.

Parabéns Eva, parabéns Siêne, minha amada esposa, parabéns Déllis Karine, minha princesa do papai. E parabéns à todas as santas mulheres de Deus nesse Maranhão, Brasil e Mundo!!

Por tudo isso, mulher, você mãe, amiga, empresária, conselheira, apaixonada, pastora, mulher virtuosa, prefeita, piloto de avião, motorista de caminhão e, principalmente, você serva de Deus...

Que o Senhor Jesus as abençoe todas.

Amém!

sexta-feira, 6 de março de 2009

A COMPLEXIDADE DA VIDA (PARTE 1)

Amados irmãos, queridos leitores, bom dia na Paz do Senhor... Hoje, vou tentar escrever sobre a vida... E o que é a vida?

Me lembro de uma mensagem do Pr Napoleão Falcão, onde, num aforismo repentista, ele disse: "A vida é uma incessante e sucessiva sucessão, de sucessos e insucessos, que se sucedem sucessivamente sem cessar".

Não sei se a frase acima é dele ou se é um "enlatado" que ele pegou de alguém, geralmente do exterior... nós gostamos disso. Contudo, repito: não sei se a frase é dele. Mas apesar de concordar, em parte com a frase, é bom esclarer que ela é apenas uma visão simplista da vida, restrita apenas ao nosso "ministério terreno"': só vale para este plano de existência. E para o outro, o que preciso para compreender esse conceito? Há vida após a morte? Vou continuar "vivendo" conscientemente ou ficar num eterno sono inconsciente, para todo o sempre? Haverá esse "sempre" ou tudo acaba aqui? Essas perguntas podem ser respondidas sob diversas perspectivas, mas quero usar a ótica cristã, com a qual meu entendimento casa, possui comunhão.

Em Gênesis, temos a perspectiva criacionista da vida, que constrata abertamente com o Evolucionismo. Vejo, constantemente, as pessoas ditas "intelectuais" se digladiando em palavras retóricas, bonitas etc. Evolução vs. Criação. Idem etc. Não quero aqui fazer "chover no molhado", como muitos fazem hoje, comentando o assunto sem aprofundar nada, só porque gostam de discutir, de marcar a opinião etc. O que realmente deve ser dito é o seguinte: a vida não surgiu no evolucionismo. Ele apenas teoriza sobre como foi que o homem surgiu. Como eles não possuem elementos fáticos que lhe deem a experimentação laboratorial necessária, agarraram-se com unhas e dentes à idéia de que, a bilhões de anos atrás, a vida surgiu do nada, à esmo, "ao Deus dará" etc. Opsss. Perdão: eles não creem em Deus; logo, não aceitam esse "ao Deus dará". Repito, ele apenas "teoriza". E o que significa isso? Que a comunidade científica, por não achar "cientificamente correto crer em algo que não seja explicável pelo homem", não vê a Criação como crível. Prefere jogá-la para baixo do tapete da incompreensão humana, fato tão comum nos nossos dias, principalmente sobre assuntos que a mente humana não compreende e, especialmente, assuntos metafísicos.

Para nós, que cremos, o universo foi formado por um ser sem limites (Hb 11.3) e, em nenhum lugar, a Bíblia põe em cheque sua existência. Aliás, ela já é enfática no seu primeiro verso: "No princípio criou Deus os céus e a terra" (Gn 1.1). Esse nome Deus, representando a suprema divindade, que não conhece limites sob nenhuma perspectiva, foi a convenção humana que nós chegamos ao interpretar a maneira como esse ser se revelou à humanidade, que foi através de sua Palavra, numa primeira concepção à Moisés, e depois a uma série de homens que Deus escolheu a dedo para serem os instrumentos, as ferramentas pelas quais a mensagem dele chegaria a nós, humanidade (2 Pe 1.19-21).

E a vida? É, é uma metáfora interessante falar sobre a vida. Vamos, então, a partir de agora, tentar alargar nossa compreensão sobre a vida. Pra isso, temos que, num esforço de pensamento, voltar ao tempo "antes" de Gênesis. Para tanto, vou por abaixo um linha reta na horizontal. ...

...<_____________________________________________> ...

Agora, imagine que essa linha não possui começo (do ponto de vista humano) e nem fim. Pronto, é esse o conceito humano de "eternidade". Assim, chegamos na linha da eternidade.

Em seguida, pense que, um ser sem limites, resolve criar outros seres, com o fim específico de serví-lo, glorificá-lo, tributar-lhe louvor, honra, adoração. E entenda que essa criação não era o homem, mas os anjos. Para entender isso, leia Colossenses 1.16, quando nos é mostrado o senhoria de Cristo sobre tudo isso (1 Jo 5.7), no qual tudo subsistia, mostrando o poder de Cristo (o verbo, a palavra, o logos de Deus) na manutenção da criação, dando coesão e coerência aos elementos (Hb 11.3).

Agora entenda que, os olhos desse ser supremo, olham essa linha da eternidade de uma ponta à outra, como se estivesse com um microscópio eletrônico de última geração analisando uma pequena plaqueta laboratorial, de, 02 cm apenas, pois o termo "eternidade' é apenas no âmbito humano, porque Ele é Pai da Eternidade (Is 9.6), o que significa dizer que ele não trabalha pela lógica humana neste particular e não é, sob nenhuma hipótese, limitado por nada dentro de sua criação, pois "...todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez" (Jo 1.3).

Mas esse ser todo-poderoso não queria bonecos ou marionetes servindo a ele, afinal serví-lo deve ser uma atitude prazeirosa e jamais deve ser"...por força ou violência" (Zc 4.6). Assim, ele dotou essa criação de livre-arbítrio, a condição de escolher o que fazer. E parte dessa criação divina resolver se rebelar contra ele.

Até aqui, não temos a concepção de vida humana já delimitada, embora ela já existisse no coração de um Deus onisciente. Mas é após a queda de parte dessa criação divina que Deus inicia seu projeto. E ai surge a vida humana, que será motivo de comentário na 2ª parte dessa postagem. Aguardem!!! Um bom dia a todos, na Paz do Senhor!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

JOSÉ DO EGITO, UM BOM EXEMPLO PARA OS NOSSOS DIAS DE APOSTASIA

Amigos leitores, boa noite... hoje vou iniciar uma série de comentários sobre situações comuns no cotidiano de homens e mulheres de Deus que fizeram a diferença na época em que viveram e que, para nós, são espelhos.

Vou começar com José, 11º filho do patriarca Jacó, tendo como mãe Raquel, a esposa preferida de Jacó. A Bíblia relata a história deste personagem no livro de Gênesis, capítulos 37 a 50. Folheando o texto bíblico, podemos identificar como as experiências na vida de José foram amargas, no início de sua adolescência. E quase que a maioria de vocês sabem, por experiência própria, às vezes, como é trabalhoso se manter fiel a Deus no contexto de um ambiente que nos oferece variadas opções de contravenção espiritual (pecar, mesmo). Mas mesmo assim, eu acredito que quando temos o compromisso sincero de nos manter fiéis a Deus, somos capazes de fazê-lo, como José do Egito o fez... lembrem-se que ele foi vendido pelos irmãos que o invejavam; depois, Deus o inseriu na vida de Potifar, Eunuco e capitão da guarda de Faraó.
Naquele ambiente de escravo, convivendo com pessoas com baixa estima, pessoas que já tinham perdido a esperança de dias melhores, José é elevado a administrador dos bens de seu patrão e abre-se uma porta de muitas possibilidades. E aqui está um dos tópicos que considero um divisor de águas na vida de José, pois entre essas "possibilidades", estava uma possível relação com a esposa de seu patrão, fato muito comum hoje em dia, em situações similares de nosso cotidiano, nos grandes centros... mas José, diante daquela circunstância escolheu permanecer fiel a seus princípios, mesmo com prejuízo seu, pois foi injustamente acusado e foi para a cadeia, pagar por algo que não tinha feito...

Na prisão, observem que Deus permaneceu fiel a José e rapidamente ele assumiu o posto de maior confiança para um prisioneiro: assumiu as chaves de todas as celas e passou a administrar a prisão. Naquele contexto, José conseguiu conquistar a confiança de todos e, se desejasse, facilmente teria saido da prisão pela porta da frente, afinal ele estava de posse das chaves... mas não, mais uma vez, José permaneceu fiel a seus princípios e, especialmente, a Deus... vem os dois sonhos, o do padeiro, que morreu enforcado e o do copeiro, que voltou a servir a taça no copo de Faraó. Vem uma promessa para José por este último e, por dois longos anos, ele é esquecido (pelo copeiro, não por Deus).

Qualquer um, nestas circunstâncias, teria desistido, chutado o "balde", chutado o "pau da barraca"... afinal ele estava ali injustamente: não havia cometido nada... e ai vem o verdadeiro propósito de Deus com José: após o sonho de Faraó, o copeiro lembra-se de sua promessa não cumprida e José, rapidamente, sai da prisão para ser Governador do Egito.

Qual foi, então, o ponto alto de toda a história de José?? Fidelidade a Deus!!

Lembremo-nos do pré-requisito divino com uma promessa inefável: "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2.10c).

Nos laços do Calvário,
Prof. Damasceno
20:55h do dia 05/03/2009.

quarta-feira, 4 de março de 2009

TSE CASSA MANDATO DE GOVERNADOR DO MARANHÃO


Fonte: UOL Notícias*
(Texto atualizado à 2h08)


O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu em julgamento, por maioria (5 votos a 2), no início da madrugada desta quarta-feira, cassar os diplomas do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT) e de seu vice, Luiz Carlos Porto. Eleitos em 2006, eles são acusados de cometer irregularidades durante a campanha eleitoral. Ainda cabe recurso no TSE contra a decisão. No entanto, de acordo com a decisão dos magistrados, Lago e seu vice poderão permanecer no cargo até que se esgotem as possibilidades de recursos no tribunal. Também foi decidido dar posse à segunda colocada na eleição de 2006, senadora Roseana Sarney (PMDB), e ao ex-senador João Alberto (PMDB), vice dela na chapa, mas não antes da análise de eventuais recursos que venham a ser protocolados na Justiça.


Votaram contra a cassação os ministros Marcelo Ribeiro e Arnaldo Versiani. A favor da cassação votaram os ministros Eros Grau, Fernando Gonçalves, Felix Fischer, Ricardo Lewandowski e o presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto.Lago foi acusado de compra de votos e abuso de poder econômico nas eleições de 2006.


O governador acompanhou o julgamento por meio de um telão montado em frente ao Palácio dos Leões, sede do governo do Estado. Ele estava acompanhado de integrantes do movimento em defesa de sua permanência no cargo, batizado de Balaiada. E também de correligionários, representantes da sociedade civil, do MST e trabalhadores rurais. Depois do anúncio do resultado pelo presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, o governador fez um discurso aos que acompanharam com ele os votos dos ministros. De acordo com a assessoria do governo do Maranhão, Jackson Lago disse que a batalha jurídica ainda não acabou e que vai lutar para continuar no cargo, pois ainda cabe recurso.


A ação


A ação foi proposta pela coligação "Maranhão - A Força do Povo", que tinha como candidata a senadora Roseana Sarney (então no DEM), derrotada na disputa eleitoral, que acusou o governador de uma série de irregularidades, como a realização de comícios para doação de cestas básicas, assinatura de convênios para transferência de recursos, distribuição de combustível, reforma e construção de residências na periferia em troca de votos, convênios com entidade fantasma, abuso de poder econômico e uso da Secretaria de Comunicação Social para a captação ilegal de votos. As transferências irregulares somariam, segundo a coligação, R$ 280 milhões a 156 municípios.


O voto do ministro Eros Grau, relator do recurso, foi, no mérito, pela cassação dos diplomas do governador e seu vice, Luiz Carlos Porto. O ministro votou no sentido de dar posse à chapa que ficou em segundo lugar no pleito de 2006, encabeçada por Roseana Sarney (hoje no PMDB).Em dezembro de 2008, o ministro já havia votado a favor da cassação de Jackson Lago e seu vice, por prática de abuso de poder econômico e captação ilícita de votos.


Mérito


O relator mencionou a prisão de um motorista durante um comício no povoado de Tanque, perto da cidade de Imperatriz, com R$ 17 mil em dinheiro, santinhos, e uma tabela com a preço a ser pago por votos. Ele citou as testemunhas condenadas e afirmou que o fato caracteriza corrupção eleitoral.O ministro Eros Grau citou o parecer da Procuradoria Geral Eleitoral favorável à cassação de Lago e de seu vice por "desvio de finalidade de convênios firmados com o propósito de fortalecer a candidatura de Jackson Lago, com potencialidade para desequilibrar a disputa eleitoral".


Defesa


Os advogados de defesa de Jackson Lago sustentaram na tribuna do TSE que não havia provas suficientes das acusações. Eles alegaram que houve cerceamento de defesa e que uma das testemunhas ouvidas contra o governador retificou seu depoimento, afirmando que não vendeu seu voto a Jackson Lago, mas os pedidos de produção de provas feitos por eles acabaram sendo rejeitados pelo relator. A defesa acrescentou que Jackson Lago não é um político profissional, argumentando que ele não dedicou "sua vida inteira à política, mas é um médico que se entregou à atividade política. E, por isso, não tem poder econômico de que poderia usar". "Trata-se de alguém que não detém nenhum feudo ou concessões de rádio, sabendo como nós sabemos que é por esse caminho que o comprometimento da livre decisão popular se pode fazer com mais facilidade", disse um dos advogados, alfinetando a família Sarney, que é dona de emissoras de rádio e de TV no Maranhão. A acusação relembrou parte da campanha eleitoral de Jackson Lago no município maranhense de Codó, onde houve inauguração de obras públicas. No palanque, disse o advogado de acusação, foi assinado mais um dos 1.800 convênios que marcaram a campanha eleitoral. O advogado citou ato de campanha eleitoral no município de São José de Ribamar, "onde houve ampla distribuição de cestas básicas", com a presença do então governador, José Reinaldo Tavares, e do candidato Jackson Lago, entre outros. Ele classificou o fato como prenúncio da multiplicação de convênios do governo do Estado como arma eleitoral da campanha. "Foi o anúncio do engajamento da estrutura do governo do Estado na campanha de quem fosse o candidato do governo", afirmou.


*Com informações do TSE