sexta-feira, 6 de março de 2009

A COMPLEXIDADE DA VIDA (PARTE 1)

Amados irmãos, queridos leitores, bom dia na Paz do Senhor... Hoje, vou tentar escrever sobre a vida... E o que é a vida?

Me lembro de uma mensagem do Pr Napoleão Falcão, onde, num aforismo repentista, ele disse: "A vida é uma incessante e sucessiva sucessão, de sucessos e insucessos, que se sucedem sucessivamente sem cessar".

Não sei se a frase acima é dele ou se é um "enlatado" que ele pegou de alguém, geralmente do exterior... nós gostamos disso. Contudo, repito: não sei se a frase é dele. Mas apesar de concordar, em parte com a frase, é bom esclarer que ela é apenas uma visão simplista da vida, restrita apenas ao nosso "ministério terreno"': só vale para este plano de existência. E para o outro, o que preciso para compreender esse conceito? Há vida após a morte? Vou continuar "vivendo" conscientemente ou ficar num eterno sono inconsciente, para todo o sempre? Haverá esse "sempre" ou tudo acaba aqui? Essas perguntas podem ser respondidas sob diversas perspectivas, mas quero usar a ótica cristã, com a qual meu entendimento casa, possui comunhão.

Em Gênesis, temos a perspectiva criacionista da vida, que constrata abertamente com o Evolucionismo. Vejo, constantemente, as pessoas ditas "intelectuais" se digladiando em palavras retóricas, bonitas etc. Evolução vs. Criação. Idem etc. Não quero aqui fazer "chover no molhado", como muitos fazem hoje, comentando o assunto sem aprofundar nada, só porque gostam de discutir, de marcar a opinião etc. O que realmente deve ser dito é o seguinte: a vida não surgiu no evolucionismo. Ele apenas teoriza sobre como foi que o homem surgiu. Como eles não possuem elementos fáticos que lhe deem a experimentação laboratorial necessária, agarraram-se com unhas e dentes à idéia de que, a bilhões de anos atrás, a vida surgiu do nada, à esmo, "ao Deus dará" etc. Opsss. Perdão: eles não creem em Deus; logo, não aceitam esse "ao Deus dará". Repito, ele apenas "teoriza". E o que significa isso? Que a comunidade científica, por não achar "cientificamente correto crer em algo que não seja explicável pelo homem", não vê a Criação como crível. Prefere jogá-la para baixo do tapete da incompreensão humana, fato tão comum nos nossos dias, principalmente sobre assuntos que a mente humana não compreende e, especialmente, assuntos metafísicos.

Para nós, que cremos, o universo foi formado por um ser sem limites (Hb 11.3) e, em nenhum lugar, a Bíblia põe em cheque sua existência. Aliás, ela já é enfática no seu primeiro verso: "No princípio criou Deus os céus e a terra" (Gn 1.1). Esse nome Deus, representando a suprema divindade, que não conhece limites sob nenhuma perspectiva, foi a convenção humana que nós chegamos ao interpretar a maneira como esse ser se revelou à humanidade, que foi através de sua Palavra, numa primeira concepção à Moisés, e depois a uma série de homens que Deus escolheu a dedo para serem os instrumentos, as ferramentas pelas quais a mensagem dele chegaria a nós, humanidade (2 Pe 1.19-21).

E a vida? É, é uma metáfora interessante falar sobre a vida. Vamos, então, a partir de agora, tentar alargar nossa compreensão sobre a vida. Pra isso, temos que, num esforço de pensamento, voltar ao tempo "antes" de Gênesis. Para tanto, vou por abaixo um linha reta na horizontal. ...

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Agora, imagine que essa linha não possui começo (do ponto de vista humano) e nem fim. Pronto, é esse o conceito humano de "eternidade". Assim, chegamos na linha da eternidade.

Em seguida, pense que, um ser sem limites, resolve criar outros seres, com o fim específico de serví-lo, glorificá-lo, tributar-lhe louvor, honra, adoração. E entenda que essa criação não era o homem, mas os anjos. Para entender isso, leia Colossenses 1.16, quando nos é mostrado o senhoria de Cristo sobre tudo isso (1 Jo 5.7), no qual tudo subsistia, mostrando o poder de Cristo (o verbo, a palavra, o logos de Deus) na manutenção da criação, dando coesão e coerência aos elementos (Hb 11.3).

Agora entenda que, os olhos desse ser supremo, olham essa linha da eternidade de uma ponta à outra, como se estivesse com um microscópio eletrônico de última geração analisando uma pequena plaqueta laboratorial, de, 02 cm apenas, pois o termo "eternidade' é apenas no âmbito humano, porque Ele é Pai da Eternidade (Is 9.6), o que significa dizer que ele não trabalha pela lógica humana neste particular e não é, sob nenhuma hipótese, limitado por nada dentro de sua criação, pois "...todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez" (Jo 1.3).

Mas esse ser todo-poderoso não queria bonecos ou marionetes servindo a ele, afinal serví-lo deve ser uma atitude prazeirosa e jamais deve ser"...por força ou violência" (Zc 4.6). Assim, ele dotou essa criação de livre-arbítrio, a condição de escolher o que fazer. E parte dessa criação divina resolver se rebelar contra ele.

Até aqui, não temos a concepção de vida humana já delimitada, embora ela já existisse no coração de um Deus onisciente. Mas é após a queda de parte dessa criação divina que Deus inicia seu projeto. E ai surge a vida humana, que será motivo de comentário na 2ª parte dessa postagem. Aguardem!!! Um bom dia a todos, na Paz do Senhor!!

2 comentários:

o menor de todos os menores. disse...

Prezamado prof. Damasceno,

A paz do Senhor!

Estou no aguardo da segunda parte, para finalizar o meu coment....

Deus seja contigo!

pr. Newton Carpintero
www.pastornewton.com

Gutemberg Maciel disse...

Caro Prof:Damaceno,

Graça e Paz!

É com grande alegria que vem tecer um simples comentário. Sou professor de Teologia e tenho acompahado suas matérias neste blogs e cada matéria tem enriquecido ainda mais o meu ministério.É de mais homens, como o amado que precisamos, para divulgarmos um evangelho puro e sadio em meio à tantas distroções Teologicas.

Nos Laços do Calváro

Pr. Gutemberg Maciel
Igreja Assemléia de Deus, membro da Conveção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB)Nº 32638
OBS:Se for pode poster no meu Blogs
www.gutembergmaciel.blogspot.com