Finalmente, saiu o resultado das Eleições CGADB, por conta da 39ª AGO, que ocorre em Serra, Grande Vitória, ES. E o Pr José Wellington, presidente da CGADB, foi reeleito como presidente, com a quantia de exatos 6.719 votos (Candidato 12), contra 5.963 do Pr Samuel Câmara (Candidato 11).
O Pr Ciro Sanches Zibordi, meu particular amigo que está in loco na Grande Vitória e acompanhou tudo, inclusive postante em seu blog (http://www.cirozibordi.blogspot.com/) as principais informações, destacou o seguinte:
"E agora? O que mudará? Melhoraremos? Espero que sim. E aproveito o ensejo para reiterar os meus principais desejos (que seriam os mesmos, caso o vencedor fosse o pastor Samuel Câmara).
Que os pastores eleitos se espelhem nos líderes da igreja de Atos dos Apóstolos, e não nos atos de líderes de igrejas de pseudoapóstolos, que legislam em causa própria, legitimando práticas não avalizadas pela Bíblia. Que os eleitos também façam bom uso da habilidade política, necessária para os seus cargos, mas jamais negociem o inegociável. Doutrinas fundamentais como a Trindade não podem ser negociadas em prol da convivência pacífica com o pentecostalismo da unicidade, movimento que pensa ter a voz da verdade, mas nega a triunidade de Deus.
Que eles não tolerem os maus e falsos obreiros, que se escondem atrás de seu carisma e usam a tribuna santa para difundir todo o tipo de heresias, sandices e invencionices no meio do povo de Deus. E que combatam a realização de shows “evangélicos”, a fim de que os nossos megaeventos sejam verdadeiramente cultos de adoração a Deus, e não desfiles de celebridades em que a exposição da Palavra é preterida.Que os eleitos honrem o compromisso com a sã doutrina, rejeitando as falsas doutrinas e os modismos, como: a confissão positiva, a maldição hereditária, a regressão interior, o falso culto aos anjos, o arrebatamento em grupo, o batismo em água somente “em nome de Jesus” (unicismo), os diálogos com demônios nas reuniões, a Ceia do Senhor ministrada de maneira indiscriminada, a cura interior (isto é, a falsa cura interior) e a teologia da prosperidade, que gera nos crentes um sentimento de que o melhor para nós está aqui nesta vida, e não no Céu (Fp 3.20,21; Rm 8.18), etc.
Que eles liderem com autoridade, não sendo dados a destemperos autoritários. Sabemos que o autoritarismo é fruto da falta de autoridade. E que não atendam os interesses dos desviados da verdade como fizeram Arão e Jeroboão, os quais pecaram e levaram o povo a pecar (Êx 32; 1 Rs 12).Que o pastor-presidente e a nova Mesa Diretora da CGADB usem a mídia prioritariamente para evangelizar, e não para outros fins. E que combatam o nepotismo ministerial, pois a chamada é um ato soberano do Senhor (Mc 3.13,14; Hb 5.4). Filho de pastor só deve ser um ministro se verdadeiramente for chamado por Deus. É o Senhor Jesus quem escolhe (Jo 15.16). Nós apenas reconhecemos a escolha divina e invocamos as bênçãos de Deus sobre o ministro consagrado (At 13.1-4).Que eles ouçam a voz do Espírito Santo, não se deixando enganar pelos “sonhos” (desejos, aspirações) que estão em seu coração, ainda que sejam bons (2 Sm 7). Afinal, do homem são as preparações do coração, mas do Senhor é a resposta da boca (Pv 16.1). E que ele priorizem a Grande Comissão (Mt 28.19; Mc 16.15; At 1.8).
Que os eleitos lutem, com todas as suas forças, para ver o culto coletivo a Deus segundo o padrão neotestamentário, com decência e ordem (1 Co 14), não aceitando modismos como danças proféticas, adoração extravagante, danças de rua e estilos musicais incompatíveis com o louvor a Deus. E que trabalhem para recuperar e manter o perfil assembleiano no que tange a doutrina, administração eclesiástica, bons costumes, práticas e usos, não abraçando modelos e costumes mundanos, práticas controversas e usos contrários à sã doutrina. É por meio de nosso porte que exteriorizamos a doutrina que professamos (Tt 2.10; 1 Ts 5.23).Que todos os eleitos sejam conservadores — conservadores, e não extremistas! — e combatam os liberalismos teológico, eclesiástico e consuetudinário. Afinal, estamos no mundo (o planeta Terra), mas não devemos amar “o mundo”, dominado pelo deus deste século, Satanás (1 Jo 2.15-17; 2 Co 4.4), tampouco aceitar o modo de viver dos ímpios (Rm 12.1,2). E que tenham a Bíblia como a fonte primacial de autoridade, e não a tradição, a lógica humana e as experiências pessoais (Gl 1.8; 1 Co 4.6; 15.1-4).Que eles lutem pela união das Assembleias de Deus do Brasil, deixando de lado o espírito vingativo. Às vésperas de seu centenário, é importante que os líderes maior de nossa igreja seja pacificadores. E que valorizem a pregação biblicocêntrica, expositiva, cristocêntrica, não tolerando faladores, animadores de auditório, milagreiros, malabaristas, soberbos, que chamam todos os holofotes para si, desviando o povo de glorificar apenas e tão-somente o Senhor Jesus Cristo (Tt 1.10; Sl 138.6).
Desejando o melhor para a Assembleia de Deus brasileira, Ciro Sanches Zibordi"
Muito feliz o Pr Ciro nesta postagem.
Meu desejo é que tudo o que o Pr José Wellington prometeu durante sua campanha seja objeto de empenho para esse novo mandato e que não haja, por menor que seja, nenhuma perseguição a pastor A ou B.
A eleição findou-se! Deus continue a abençoá-lo poderosamente!
No entanto, é importante que se diga: durante as últimas eleições a diferença tem sido mínima em relação à chapa opositora e agora foi de 756 votos. Embora eu seja ortodoxo e conservador, gosto das "boas novidades do Senhor" e, amando o Pr José Wellington como muitos, é bom nos conscientizarmos que vai chegar o momento da alternância na direção da CGADB.
Quando esse momento chegar, que haja serenidade em ambos os lados (situação e oposição) para que a Igreja Evangélica Brasileira continue pregando a Cristo e não partidarismos, política partidarista fundamenta na politicagem, em atos administrativos dúbios, nepotismo, malversação de verbas, uso político da CPAD e muitos outros sentimentos que a chapa opositora exposou, acusando a atual administração.
Vamos servir a Deus sem hipocrisia. A Ele seja a Glória, a Honra e Louvor para todo o Sempre!
Nos laços do Calvário,
Prof. Damasceno
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