quarta-feira, 31 de março de 2010

OS "ENLATADOS" DOS U.S.A. E A IDEOLOGIA TELEVISIVA

A Paz do Senhor a todos!

Amigos leitores, esse artigo constitui-se em um grito de alerta contra o que, sorrateiramente, vem entrando em uma significativa parcela de lares evangélicos de nosso país: A LIBERTINAGEM SEXUAL. O modus operandis dos agentes maliciosos é sutil, charmoso, tem bastante glamour e possui excelentes índices de audiência, um veículo extraordinário de transporte e eu o denomino de "Enlatados".

Bem, os "Enlatados" em questão são a imensa profusão de seriados norte-americanos que invadem diariamente a programação aberta e fechada de nossas TVs, trazendo, à reboque, uma ideologia mascarada, uma idéia dominante nessa primeira década do Século XXI, conhecida em nosso meio como Relativismo, a idéia-mãe de que tudo é condescendente, relativizado, impondo que não podemos bater o martelo em nada na atualidade, que temos que analisar os prós e os contras, patati, patatá, etc, em resumo, uma tentativa de excluir, do seio da sociedade, os absolutos morais e espirituais que nortearam as gerações que nos antecederam.

Entre os enlatados, há um em especial (só conheço esse nessa linha), que concentra uma ideologia que tem penetrado com "sapato de veludo" os nossos lares, tendo em vista que já está na 4ª temporada, e é um dos seriados mais assistido pela imensidão de fãs que já conquistou no Brasil, pois é transmitido tanto pela TV aberta (SBT), quanto pela TV paga, HBO. Esse seriado denomina-se Big Love (Amor grande) e é um dos seriados de maior audiência, tendo inclusive ganhado o Globo de Ouro pela exibição de sua primeira temporada, algo equivalente ao Oscar das séries.

Big Love fez polêmica ao retratar uma família poligâmica contemporânea no interior dos Estados Unidos. A série mostra a vida de Bill Henrickson (Bill Paxton), que vive no subúrbio de Salt Lake City no estado de Utah, com três esposas, sete filhos e uma avalanche de responsabilidades. Dono de uma promissora cadeia de lojas de artigos para casa, Bill luta para manter o equilíbrio entre as necessidades financeiras e emocionais de suas esposas e ainda manter em segredo seu estilo de vida, uma vez que a poligamia foi proibida pela Igreja Mórmon (da qual seu personagem é membro) há mais de um século. Barb, Nicki e Margene (as três esposas) vivem em casas contíguas e compartilham a vida familiar ao mesmo tempo que, convenientemente, tratam de atender suas necessidades individuais. Em tempos de harmonia, eles mais parecem quatro pessoas casadas umas com as outras do que três mulheres e um marido.

Pois é. Pode ser que alguém faça a seguinte pergunta: "Como é que o Prof. Damasceno ainda tem preconceitos em relação a esses assuntos, em pleno século XXI? Como ele ainda pode ser "careta" em relação a algo tão comum e banal atualmente?".

Simples, pessoal. Nós, que professamos a fé cristã, não somos diferentes porque somos cristãos ortodoxos, que tem a Bíblia como real fonte de fé e prática cristã. É o contrário: Nós estamos no lugar que Deus sempre quis para os homens, para a humanidade. Foi a humanidade que mudou, que degenerou-se ao longo de sua caminhada aqui na Terra. Nós não estamos na "contra-mão" da história, da sociedade, dos padrões, etc... Nós estamos na trajetória correta, de quem almeja uma vida pós-terra feliz, ao lado de Cristo Jesus, que verdadeiramente morreu em nosso lugar para nos outorgar o maior bem de todos: a vida espiritual, que não se limita a esse plano de existência, conforme apregoa Paulo em 1 Coríntios, 15.19 (ARC):

"Se esperarmos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens".

E, confrontando as idéias, o "modelo familiar" externado pelo seriado é frontalmente contra o modelo familiar instituido por Deus no início, ainda no AT (Antigo Testamento), e pelo próprio Cristo, quando referendava os estatutos familiares, no NT (Novo Testamento), conforme está escrito:

"Portanto, deixará o varão (palavra antiguíssima, já em desuso, que significa homem) o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos (dois; um casal) uma carne" (Gn 2.24 - ARC).

(...) "e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne" (Mt 19.5 - ARC).

Só que existem mais coisas interessantes, nos bastidores. O programa (Big Love) foi co-criado por Mark V. Olsen e Will Scheffer (que são um casal gay), que também são os produtores executivos. Eles passaram dois anos e meio pesquisando o tema do programa, e a "intenção" deles foi de criar um "retrato justo" da poligamia nos Estados Unidos da América sem demonstrarem algum tipo de preconceito.

Com todo o respeito pelos co-criadores e co-produtores, eles estão totalmente equivocados. Viajaram na "maionese". Sim, porque o programa (feito para refletir o que ocorre internamente nos U.S.A.) foi exportado para a Europa, Ásia, Oceania e chegou por aqui, Brasil e toda a América do Sul, nos expondo ao "modelo ou retrato justo" dos criadores para os Estados Unidos da América (norte americanos). E esse modelo não retrata o que ocorre nestes outros continentes e seus países, pois os Mórmons (que eram ou são poligâmicos) surgiram lá, Estados Unidos, no século XIX, não aqui no Brasil. 

Por isso, a influência é anti-social ao nossos padrões familiares e macula algo sagrado, na Palavra de Deus:

"Venerado seja entre todos os matrimônio (monogâmico, que é o modelo bíblico, embora tenha havido distorções ao longo da história bíblica) e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará" (Hb 13.4 ARC).

Concluindo, lembro a todos que o personagem principal da série em questão, no contexto da série, desobedece a orientação de sua liderança eclesiástica e mantém seu "casamento" escondido, embora em outros momentos vejamos a própria "liderança eclesiástica" dele com as mesma práticas.

Portanto, vigiemos. Não deixe que as influências externas desses modos de vida alheios ao que a Palavra de Deus ensina nos incitem à macularmos tão importante instituição divina, o Casamento.

Nos laços do Calvário,
Prof Damasceno

quinta-feira, 25 de março de 2010

WALDIR FILHO E LAGO DA PEDRA: UM PRÓDIGO

A paz do Senhor a todos!

Bem, ontem pela manhã, fiquei sabendo que hoje, 25 de março de 2010, seria feriado municipal. Me informei e me disseram que era por causa da data em que morreu o deputado Waldir Filho, num trágico acidente aéreo. Bem, fiquei pensando cá com meus botões e me lembrei que, pra mim, era inédito tal situação. Procurei, então, me informar para saber um pouco mais sobre a pessoa do deputado Waldir Filho, para tentar entender a trajetória curta, mas vitoriosa dele, tanto no Parlamento do Estado como na administração da Prefeitura de Lago da Pedra, como na presidência da FAMEM.

Como pode um jovem obter um sucesso meteórico, em tão pouco tempo de vida pública oficial?

Bem, inúmeras possibilidades podem nos responder a essa pergunta mas, essencialmente, todos nós temos que concordar numa coisa: mérito. E não são apenas os amigos e parentes que o dizem: os adversários políticos também reconhecem que ele foi um jovem diferenciado, comparando-o até com o deputado Luiz Eduardo Magalhães, vítima de um infarto fulminante aos 43 anos de idade e potencial sucesor de seu pai, o senador ACM, que também faleceu em 25/07/2007.

Waldir Jorge de Melo Filho nasceu em 02 de setembro de 1965, em Lago da Pedra. Filho de Waldir Jorge de Melo e Raimunda Alves de Melo, foi o terceiro filho do casal, numa família de 06 irmãos: Maura Jorge, José Vieira, Waldir Filho, Vany Melo, Raimundinha e Soraima. Casou-se bastante jovem com a também jovem idealista Laudicélia Arruda Melo, que contava com 20 anos ao casar-se com Waldir Filho. Dessa bela união, Deus os presenteou com 05 filhos: Lívia, Laize, Lanna, Lorena e Samuel.

Íntegro, formou-se em Direito e elegeu-se prefeito de Lago da Pedra aos 23 anos de idade, um fato até hoje não repetido na cidade. No cargo de prefeito, foi eleito por dois mandatos consecutivos como presidente da FAMEM (Federação dos Municípios do Estado do Maranhão). Em 1994, elegeu-se deputado estadual e no dia 25 de março de 1996, sua vida e trajetória política foram encerradas de maneira prematura, se levarmos em conta o potencial e as atitudes do jovem parlamentar, que tinha sonhos grandiosos para Lago da Pedra e para o nosso Maranhão.

Morreu no exercício do cargo. Lago da Pedra, todo o Estado do Maranhão e o Brasil se abalaram, tal era o destaque do homem público Waldir Filho. O Jornal Nacional noticiou sua trágica morte.

Uma lacuna imensa sua morte representa. Para os pais, que perderam um filho esperançoso, trabalhador, competente, ótimo administrador... para a jovem esposa, que ficou sem o companheiro, o amigo, o esposo... para as filhas e o filho, que ficaram sem a referência do pai no lar, fato que redobrou o trabalho da mãe, Laudicélia. Para Lago da Pedra, que ficou órfã de um jovem político de palavra, cumpridor de seus deveres, idealista e para o Maranhão e o Brasil, que perderam a figura pública do Dep. Waldir Filho, uma grata referência na Assembléia do Estado.

Em toda sua trajetória, tanto como filho amado, tanto como esposo, como pai, como prefeito, como deputado e como presidente da FAMEM, quatro palavras podem resumi-la bem:

Integridade, Honestidade, Respeito e Confiança.

Waldir Filho, seu legado não será esquecido.

Concluindo essa singela expressão de respeito pelo homem público, esposo amoroso e pai dedicado, deixo aqui um pensamento de um eminente dramaturgo, socialista e pensador irlandês, George Bernard Shawn, que bem representa a pujância da nobre figura pública que nos deixou a exatos 14 anos:

"Há pessoas, que olham para as coisas que existem e perguntam: Por quê?
Eu, penso nas que não existem e digo: Por que não?"

Com respeito e sentimentos à sua família e a toda Lago da Pedra.

Prof Damasceno

UEMANet: UM DELICIOSO DESAFIO AO SABER PARA TODOS NÓS



A paz do Senhor a todos!
Colegas Universitários da UEMA (UemaNet) e interessados, bom dia!

Pois é, gente... há uma frase de Leonardo Da Vinci, que diz assim:

"Se não for usado, o ferro enferruja; a água, parada, perde a pureza e no frio se congela; semelhantemente, a falta de atividade suga o vigor da mente".

Quero destacar, de público, o importante papel da Universidade Estadual do Maranhão, UEMA, ao oportunizar uma grata experiência a milhares de alunos de nosso Estado, quando instituiu os cursos de graduação na modalidade EaD, que já pipocavam por aqui mas sempre oferecidos por instituições privadas, onde se sabe, a visão financeira é quem comanda, devido às relações "custo-benefício", "planilhas de investimentos", etc, ainda mais num país globalizado e extremamente capitalista (fato natural, mas as vezes imoral), embora tenha uma governo "socialista" de oficio, que está mais para eclético e popularista, seguindo o mesmo modelo do "companheiro" Chaves, na vizinha Venezuela ou (valha-nos Deus), similar ao populismo dos irmãos Castro, na ilha caribenha de Cuba.

Bem, opiniões políticas à parte, embora este papel seja nosso mesmo, de avaliar o que ocorre em nosso Brasil e em outros países com os quais, direta ou indiretamente, tenhamos "afinidades", quero me deter e escrever um pouco sobre a importância dos cursos que a UEMA oferece via EaD.

Por que isso é importante?

Bem, a UEMA é a primeira Instituição de Ensino Superior (IES) do Maranhão, pública, que oferece cursos de graduação na modalidade EaD. Só isso já é história, já marca a nossa história da educação, da própria universidade, da educação no Maranhão e, por tabela, no Brasil. Isso vai para todos os anais e históricos da educação no nosso fustigado e sofrido Maranhão. Por quê?

Porque pela primeira vez, realmente, a educação está sendo democratizada, de direito e de fato, a todos, cumprindo ipsis literis a Constituição Federal e Estadual, quando exigem isso. E mais: não apenas no Ensino Médio, mas num inédito Ensino Superior, fato que marca, estigmatiza positivamente todo o processo.

É só analisar o seguinte: somos, no Maranhão, 217 municípios. A UEMA, estrategicamente, possui campi ou pólos em cidades estratégicas de cada região de nosso Estado. Todas as grandes cidades de nosso Estado possuem os Centros de Ensinos, que foram articulados quando o PROCAD surgiu dentro da UEMA (Programa de Capacitação Docente), que depois foi substituido pelo PQD (Programa de Qualificação Docente). Cada uma dessas cidades estratégicas possuem em seu entorno várias cidades de menor expressão, mas que podem se dirigir frequentemente aos pólos nessas cidades maiores, pois geralmente elas concentram, regionalmente, os serviços bancários, de comércio e indústria daquela região. 
Assim, ficou fácil para os habitantes dessas cidades menores terem acesso aos cursos da UEMA oferecidos via UEMANet. Foi, parafraseando Armstrong, "...um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a democratização e acesso a educação de qualidade em nosso Estado".

E a qualidade, como fica?

Uma das grandes questões que os críticos alardeam em relação à modalidade EaD, é a qualidade. Dizem que é impossível se mensurar um aspecto qualitativo significativo sem a presença de professores capacitados, habilitados, presencialmente, em sala de aula. Será que eles estão certos?

Não. Esse pensamento é "letra morta" na atual configuração da EaD no Brasil. Tenho acompanhado, in loco, e na prática, o crescimento e o amadurecimento da EaD no Brasil, desde a década de 90. Realmente, quando iniciou no Brasil as primeiras experiências no setor, houve, até mesmo por ser uma novidade (no Brasil, pois no mundo já havia tempos que a EaD já era realidade), muitas informações desencontradas, muita insegurança. Mas, felizmente, isso mudou.

Hoje, temos excelência na EaD. E temos o MEC, que tem a SEED, Secretaria de Educação a Distância, órgão que fiscaliza, orienta, chancela e exerce um tipo de supervisão nacional sobre projetos de EaD no Brasil. Lembro-me que ano passado, vários instituições particulares tiveram seus cursos descredenciados por falta de estrutura. E isso é bom. É um filtro, um funil que deve existir, para que quem possui excelência seja valorizado dentro da modalidade.

Quem é quem?

Bom, particulares, temos ótimas instituições no país que oferecem bons cursos de graduação a distância. Destaco aqui a AIEC de Brasília, que possui excelência no setor e foi uma das pioneiras, com administração já reconhecido pelo MEC via SEED. Temos também o grupo UNINTER, um dos gigantes do setor.

Públicas, também são poucas, tendo em vista que os Estados ou a União são quem bancam, e geralmente os orçamentos estão "arrochados". Mas destaco a UFSC a Universidade Federal de Santa Catarina, referência no setor, cujo modelo administrativo e pedagógico foi compartilhado com outras, que fizeram as adaptações necessárias e estão prestando um ótimo serviço. E aqui entra a UEMA, através da UemaNet, cujo modelo e metodologia estão tendo uma excepcional aprovação de quem está estudando. Claro que ajustes estão sendo realizados, afinal é a primeira experiência. Mas confesso: começaram com um ótimo nível, o que me deixa com um sorriso largo nos lábios, que advém de uma constatação: pela equipe que cuida da EaD na UEMA, pelas coordenadores e pelo excelente quado de tutures presenciais e a distância, não vamos regredir. Jamais. Vamos avançar a passos largos para a excelência.

E eu me sinto grato a Deus por participar desse momento emblemático da EaD no nosso Maranhão.

UemaNet e equipe, parabéns!

Universitários dos cursos de Administração, Pedagogia, Filosofia, Formação Pedagógica e outros, parabéns".

Ah, nas imagens acima, a primeira é o banner do curso de Pedagogia da UemaNet. A segunda imagem é o banner da 2ª disciplina, que iniciamos dia 13 de março, Filosofia da Educação. Vale lembrar que já cursamos Introdução à Educação a Distância, a primeira disciplina do curso de Pedagogia.

Com prazer e alegria,

Prof Damasceno
Universitário de Pedagogia na UemaNet

quarta-feira, 24 de março de 2010

NOVO CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA: AGORA, É PELO CEFOMTA

Pessoal, a paz do Senhor a todos!

É dia 10 de abril, a aula inaugural da 2ª turma do Básico em Teologia, sob minha supervisão direta. E agora, com uma novidade imperdível: o CEFOMTA, Centro de Formação Missiológia e Técnicas Associadas, responsável por ministrar o PROMIFE, Projeto Missões de Férias, um dos projetos missionários mais conhecidos hoje no Maranhão e no Brasil, vai agora ministrar o Básico em Teologia, trazendo duas importantes situações: 
Acesso rápido à Coordenação Pedagógica do curso e acompanhamento técnico e teológico quase que instantâneo para os alunos que assim o desejarem.

As iscrições podem ser feitas assim:

1 - Com a coordenação pedagógica do curso, através do telefone (99) 8121-0940
2 - Com a secretária do curso, através do telefone (99) 8142-9657
2 - Na secretaria da Igreja, com Clemilda.

Maiores informações podem ser adquiridas comigo, no Templo Central, às segundas, no culto de ensino, ou pelo telefone celular (99) 8121-0940.

É isso!

Nos laços do Calvário,
Prof Damasceno

O CARTUNISTA E CADU: LIGAÇÕES PERIGOSAS

Pessoal, a paz do Senhor a todos!

Há anos atrás, vi uma frase que me fez refletir bastante: "A vida é uma incessante e sucessiva sucessão, de sucessos e insucessos, que se sucedem sucessivamente sem cessar". Não tenho certeza de quem é a frase, mas me disseram, na época, que ela fora dita pelo Pr. Napoleão Falcão, conhecido pregador de congressos pentecostais na década de 90. Se a frase é de sua autoria ou um "enlatado", não sei ao certo, mas ela, penso eu, pode exprimir melhor o acontecimento lastimável que vitimou o cartunista Glauco e seu filho Raoni, ocorrido em Osasco, no último dia 12 de março.

"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente." (Soren Kierkergaard). Outra conhecidíssima frase, agora de um filósofo dinamaquês, que também reflete, nas entrelinhas, o que aconteceu. Mas vamos a uma rápida análise:

Por que ocorreu a tragédia?

Bem, a conclusão de vários especialistas é de que a principal causa para a tragédia foi o chá do daime que os seguidores da seita Santo Daime tomam durante a cerimônia oficial. Segundo reportagem na revista veja desta semana na internet (Posição de especialistas sobre a causa do assassinato de Glauco por Cadu),
essa é a conclusão mais plausível, depois que conseguiram prender o Cadu em Foz do Iguaçú, quando fugia para o Paraguai. Eles afirmaram: "Tomar o chá alucinógeno da seita Santo Daime quando se tem um transtorno psíquico, afirmam especialistas, é o mesmo que jogar gasolina sobre um incêndio. Tudo indica que foi o caso de Cadu, o assassino do cartunista Glauco e de seu filho Raoni". Resultado óbvio: o rapaz era dependente químico e precisava de ajuda profissional, além de suporte espiritual para ter um encontro com Jesus,o único que pode transformar a nossa vida de dependências e pecados numa vida digna. É o que subentende da leitura de 2 Co 5.15 e 17:

"E ele morreu por todos, para que os que vivem, não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou; ...aquele que está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já ficaram para trás; eis que tudo se fez novo".


Qual o perfi do autor do Crime?

Segundo a revista eletrônica Vejaonline, no link já citado acima, Cadu, como é conhecido o criminoso confesso, nasceu em uma família de classe média alta de São Paulo e estudou nas melhores escolas da capital paulista. Morava em bairro nobre, frequentava os bares da moda, ia a baladas de black music e, segundo a família, nunca havia demonstrado comportamento violento. Os avós, com quem ele morava, sabiam que o neto usava maconha ("Como fazem hoje em dia 90% dos jovens", disse Carlos Nunes Filho, o avô) e, embora lamentassem o fato de ele ter começado três faculdades sem terminar nenhuma (direito, artes visuais e gastronomia), não viam nisso mais do que uma indecisão em relação ao seu futuro profissional. 

Quem eram as vítimas?

Glauco Vilas Boas, de 53 anos, era um dos mais conhecidos cartunistas do país e colunista de um grande jornal de São Paulo e mantinha um ideal de cuidar de drogados em busca de recuperação; o filho Raoni Ornellas Vilas Boas, de 25 anos, trabalhava ajudando comunidades incomuns isoladas. Nenhum dos dois tinha inimigos e ambos mantinham como ideário de vida a assistência ao próximo.

Então, o que deu errado nessa equação entre benfeitores e beneficiado?

Não entendo que seja prematuro dizer isso: mas, em algum crucial momento do processo de "cura" do Cadu, algo não era pra ter sido feito por Glauco e cia. O quê, exatamente?

São muitas as possibilidades e não quero julgar sumariamente quem não pode mais se defender. Mas vou propor algumas hipóteses:

1. Terapia incompatível com as necessidades do Cadu. Havia um histórico sobre a vida problemática do rapaz. Especilistas dizem que a terapia aplicada em Cadu não foi técnica, e sim emocional, pois relataram algumas testemunhas que o chá do daime fazia parte do tratamento;
2. Fontes rotas para a cura da alma do Cadu. Sim, é isso mesmo. Somente Jesus pode agir no coração do homem nesse momento e transformá-lo. Ninguém pode usurpar a posição de Cristo nessa transformação que ele opera na vida do necessitado.
3. Mistura de vida profissional com vida pessoal exacerbadamente. Sim, o rapaz tinha intimidade extensa com o cartunista e sua família, tinha frequentado a seita do Santo Daime e, por desvios de relacionamento dentro da Seita, afastou-se.

Analisemos bem o episódio... Ele pode ser jurisprudência para nossas próprias vidas.
Boa noite a todos!

Nos laços do Calvário,
Prof Damasceno

sexta-feira, 19 de março de 2010

I SIMPÓSIO DE EBD - 2010: IEAD DE LAGO DA PEDRA

Aconteceu, de 13 a 15 de março, o I Simpósio de EBD - 2010, em Lago da Pedra, no Templo Central da Igreja Assembléia de Deus. O evento foi pensado para ser um momento de reflexão sobre a importância do IDE e ENSINAI de Jesus, em Mateus 28.19,20 e os professores responderam à altura.

A programação foi assim distribuída:

13, sábado, à noite: Plenária para todos os participantes, ministrada pelo Pr Francisco de Assis Gonçalves de Araújo, líder da Congregação SEDE e co-pastor da Igreja AD em Lago da Pedra;
14, domingo, à tarde: das 14 às 17h, Oficinas pedagógica para todos os participantes, assim divididas:
a) Oficina para professores de Jovens e Adultos, na nave do Templo Central, ministrada por mim, Prof. Damasceno;
b) Oficina para professoras de crianças, no cenáculo, ministrada pela profª Mirian, de Bacabal, MA;
c) Oficina para professores de adolescentes, no cenáculo, ministrada pela profª Rosimar, de Bacabal, MA.

15, segunda, culto de Ensino: entrega dos certificados aos participantes, em número de 90. Foi feita uma entrega de um certificado ao Pr Raimundo Francisco, Presidente da AD em Lago da Pedra, que representou simbolicamente a entrega a todos os participantes. Na oportunidade, o Pr Raimundo Francisco solicitou de mim uma explicação sobre o termo "Simpósio", ainda desconhecido por muitos, e do termo "Oficina Pedagógica", para melhor compreensão daqueles que não participaram do evento. Após o culto, os demais participantes receberam seus certificados das mãos do Coordenador Geral de EBD.

Em julho, teremos o II Simpósio, de 09 a 11, e esperamos uma participação em massa de todos os professores de EBD do Campo de Lago da Pedra.

Nos laços do Calvário,
Prof. Damasceno
Coordenador Geral de EBD
Superintendente de EBD do Templo Central.

PELA UNIDADE NO CENTENÁRIO

Um grupo de blogueiros assembleianos aderiu à campanha pela unidade nas comemorações do Centenário das Assembléias de Deus. O pastor Carlos Roberto, em recente encontro com o responsável por coordenar tais atividades, mencionou o tema e algumas semanas depois o pastor Geremias do Couto o trouxe para o blog com uma postagem: Centenário da AD no Brasil: de que lado você está? Logo o irmão Luís, do blog Evangelização, sugeriu que se criasse um selo para fomentar a ideia, que foi Imediatamente encampada por outros colegas.
Alguns dias depois o irmão Elian Soares, do blog Evangelismo e Louvor, preparou o primeiro rascunho, o qual, depois de receber diversas sugestões, entre as quais a do companheiro Robson Silva, resultou no selo que acabamos de publicar em nossos blogs como uma das ferramentas para alavancar uma campanha em prol de uma comemoração unida de todos os assembleianos, no ano do Centenário, incluindo CGADB, CONAMAD e a igreja-mãe, em Belém, PA.


O selo teve como idéia tornar a logomarca oficial do Centenário um quebra-cabeça, onde cada peça representa um ministério, visto que a nossa igreja forma esse grande mosaico com diferentes convenções e ministérios. As quatro mãos que montam o quebra-cabeça que significam uma unidade em torno das comemorações do Centenário depende da boa vontade dos líderes e respectivos ministérios e convenções. Nosso papel é fomentar e ajudar essas mãos a montar o quebra-cabeça. Cremos que com uma ajuda de Deus poderemos chegar lá. Mas no mínimo fizemos a parte nossa.


Trata-se de uma campanha sem partidarismos, espontânea e sem donos, que pretende estar acima de qualquer facciosismo, visando um verdadeiro congraçamento que contribua para celebrar a unidade, e para o seu fortalecimento, evitando que ela fique mais esgarçada em razão de comemorações que se pronunciam divididas, e que, desta forma, não representram os verdadeiros anseios do povo assembleiano.


Estes são os blogs que lançam, simultaneamente, uma campanha na blogosfera cristã e, sobretudo, assembleiana:

A Supremacia das EscriturasMarcello Oliveira.
A serviço do Rei Jesus, Ev. Jairo Elin.
Alerta final, Gesiel Costa.
Blog O Pregador, Pb. Juari Barbosa
Cristianismo Radical, Juber Donizete.
Dispensação da Graça, Pr André Costa
E agora, como Viveremos?, Valmir Milhomem.
Geração Que Lamba, Victor Leonardo Barbosa.
Ide e ANUNCIAI, Pb. Silas
Manhã com a Bíblia, Geremias do Couto.
Palavra de Mulher Sarah Virgínia
Plenitude da Graça, Ev. Anderson Araújo
Point Rhema, Pr. Carlos Roberto Silva.
Profetizando a Palavra, Pb Uilson Camilo
Prossigo para o Alvo, Robson de Souza.
Teologia Pentecostal, Gutierres Siqueira.
Victória Antenada, Victória Virgínia.
Se você deseja ver o povo assembleiano unido nas comemorações do Centenário, una-se conosco. Se você deseja ver as filhas em todo o Brasil ao lado da igreja-mãe comemorando a chegada dos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg há 100 anos na cidade de Belém, PA, trazidos pelo Espírito Santo para espalhar o fogo do movimento pentecostal no país, divulgue esta mensagem para outros blogueiros e coloque no seu blog o selo que ora lhe sugerimos.

Seja um fomentador da unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus. Deus pode usar este movimento para aparar arestas, fazer cair por terra vaidades pessoais e cessar toda polarização que hoje tem sido motivo de muita tensão e discórdia entre as nossas lideranças.

Que o Senhor nos ajude.

P.S.: não postei a imagem alusiva, porque ela é a mesma que consta no símbolo da "Unidade do Centenário" ao lado, no primeiro gadet.

ENFIM, MINHA POSIÇÃO FINAL SOBRE A BÍBLIA DAKE

A paz do Senhor a todos!

Estimados leitores, amigos, etc.

Adquiri a Bíblia Dake na 70ª AGO da CEADEMA (Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Maranhão), na cidade de Santa Luzia do Tide (MA), em dezembro de 2009. Eu já conhecia a versão em inglês, mas não pude obtê-la. 

Acredito eu que, desde que me converti ao evangelho, 17 de fevereiro de 1991, nunca tinha visto um produto similar ser tão bombardeado ou motivo de tantos comentários, como tem sido a Dake até aqui. Parece até que é possível aplicar aquele jargão jocoso: AME-A OU DEIXE-A.

Mas vamos aos fatos. Eu comprei a Dake quando já pipocavam na internet muitas críticas contra a publicação da mesma pela CPAD. Os argumentos contra a publicação, que respeito, eram, basicamente, que uma editora confessional (como a CPAD é classificada por muitos, embora se formos ler o atual script do merchan da Casa, possamos obter outro entendimento, e eu também respeito isso, embora não concorde) não poderia publicar uma obra recheada de erros doutrinários (aqueles conhecidíssmos 21 erros, que constaram em várias listas de blogs), que contrariavam, especificamente, nosso credo e o entendimento condensando da grande massa de evangélicos da Assembleia de Deus no Brasil.

Foi um Deus nos acuda. Li e reli vários comentários sobre a Dake, em busca de fundamentação para tanto "barulho" e, ao mesmo tempo, buscando isenção racional para não me deixar levar por ninguém.

De repente, uma bomba: uma funcionária do setor de preparação de textos e revisão de provas foi demitida pela CPAD e lançou uma nota, que alguns blogs replicaram... foi o estopim que faltava: novamente, uma batelada de críticas. Meu Deus, pensei, que confusão estão criando com uma publicação de uma Bíblia.

Mas li todas as críticas e me vi obrigado, diante de tudo que lera, a escrever algo sobre o assunto nesse blog com o tema: A Dake, a CPAD e a Apologética.

Agora, volto a comentar o assunto, por três bons motivos, no meu ponto de vista:
1 - Li, panoramicamente, nesses três meses de posse da aludida Bíblia, a maioria de suas notas, inclusive as que contém incongruências doutrinárias, e apenas confirmei o que suspeitava: no texto da Bíblia, não há erros; o conteúdo é idêntico às outras Bíblias corrigidas que tenho em mãos; as notas de rodapé estão recheadas de ótimas informações e, nas incongruências já conhecidas, ele (autor das notas) expressa o ponto de vista DELE, que respeito, mas não concordo, mas reconheço que sou capaz de separar essas "espinhas" (incongruências doutrinárias) da "carne" (os estudos, as informações valiosas que ali constam);

2 - Acredito que, com base na última resolução dos Conselhos de Doutrina e de Apologética, a Dake não deverá mais ser publicada pela CPAD (mas não sei dos desdobramentos dessa resolução internamente, na cúpula da Casa). Então, quem a adquiriu como foi publicada (soube também que, na reunião última com os Conselhos de Doutrina e de Apologética, a CPAD apresentou outra edição da Dake com as "incongruências" excluidas, não sei se no todo ou em parte), talvez não tenha mais a possibilidade de comprá-la naquele modelo e conteúdo do lançamento;

3 - Fizeram muito barulho quando, no meu ponto de vista, poderíamos resolver a questão internamente. Para tanto, houve erros de todos os envolvidos. 
a) da CPAD, que não conseguiu convencer os Conselhos de Doutrina e Apologética da importância da Bíblia para a nação evangélica e não pensou, previamente, em apresentá-la já com NOTAS de advertência nos pontos doutrinários contrários à ortodoxia e ao nosso entendimento, como o fez no passado com a Bíblia Anotada (aquela em brochura, como os comentários no caso da "volta" de Samuel dos mortos que ali consta como possivel e de fato) e pensou que apenas alguns depoimentos nos encartes de nossas revistas, livros e no jornal da Casa era necessário para dar o peso que a Obra merecia e, portanto, RESOLVEU desobedecer à resolução dos Conselhos (Doutrina/Apologética), fazendo uma grande campanha de lançamento da Bíblia, quando nós, consumidores, não sabíamos de nada do que estava acontecendo;
b) de alguns críticos de plantão, que se apressaram a jogar na mídia o que estava acontecendo, sem pensar nas consequências para as vidas das pessoas envolvidas diretamente na questão.

Concluindo essa postagem, quero apenas sintetizar o seguinte: pra mim, a Bíblia Dake tem sido de muita importância no estudo e no aprofundamento de muitos temas ligados ao meu cotidiano ministerial (sou Coordenador geral de EBD do campo de Lago da Pedra, MA; superintendente de EBD na Igreja SEDE de Lago da Pedra, MA; Diretor pedagógico de uma instituição que treina, prepara, envia e mantém missionários no Maranhão e em outros estados do Nordeste; sou professor universitário free-lance e, recentemente, universitário novamente, cursando mais uma licenciatura: pedagogia, pela Universidade Estadual do Maranhão. Reitero que, para mim, o erro da Casa foi não ter administrado internamente a questão das incongruências doutrinárias com os Conselhos de Doutrina/Apologética (Notas na Dake, orientando os leitores, poderiam ter resolvido isso -  poderiam). Mas reconheço também que aqueles que criticaram a Dake e sua publicação pela Casa, o fizeram gozando dos mesmos direitos que tenho de gostar de estudar a referida Bíblia. Respeito isso também!

Que Deus continue a nos guiar nesses tempos trabalhosos...

Ah, apenas para tornar o teor de meu pensamento mais claro, quero compartilhar um fragmento de Voltaire: "Posso não concordar com nenhuma palavra que você disser, mas vou defender até a morte o seu direito de dizê-las"

Nos laços do Calvário,
Prof. Damasceno