sexta-feira, 20 de março de 2009

CARRO VOADOR PODE SER LANÇADO EM 2011

Amados irmãos e leitores, isto está no site: http://idgnow.uol.com.br/mercado/2009/03/18/carro-voador-pode-ser-lancado-em-2011/

Boston - O Transition é um híbrido de carro com avião e vai custar “apenas” US$ 194 mil.

Carros voadores são uma parte importante de vários livros e filmes de ficção científica. Desta vez, porém, um carro voador está mais perto de se tornar realidade. A Terrafugia, de Massachusetts, apresentou nesta quarta-feira o Trasition um carro voador - ou, como a companhia prefere dizer, “uma aeronave que pode circular pelas ruas”.

De perto, o Transition parece um avião em miniatura. Ele levanta voo e, depois que aterrissa, suas asas se dobram e ele pode circular pelas estradas como um carro normal. Ou quase normal. O protótipo já completou alguns testes no começo do mês e a Terrafugia pretende começar a vender a aeronave em 2011."Ele tem todos os controles de um carro, de modo que qualquer motorista pode dirigi-lo.

No ar, ele tem todos os controles encontrados em um avião comum”, disse Phil Meteer, coronel aposentado da Força Aérea dos EUA e piloto de testes da empresa. Por isso mesmo, é preciso ter brevê (que pode ser tirado com 20 horas de voo, segundo a Terrafugia) para pilotar o carro-avião. Sem falar no precinho, claro: o Transition vai custar 194 mil dólares.Segundo a companhia, existem pelo menos 40 pessoas interessadas no modelo e que já fizeram um depósito de 10 mil dólares para reservar seus aviões particulares. A maioria dessas pessoas está perto de se aposentar e já tem licença de voo.

Nick Barber, editor do IDG News Service, em Boston

Por IDG News Service/ EUA
Publicada em 18 de março de 2009 às 17h20
Atualizada em 19 de março de 2009 às 10h03

terça-feira, 17 de março de 2009

DÍZIMO, FÉ, MORDOMIA CRISTÃ E SALVAÇÃO - PARTE II (FINAL)

...Continuação da Postagem anterior.....

1.3 – O dízimo nos dias de Abraão (Gn 14.20)

Observem que nesse caso, o real motivo por ter Abraão dizimado a Deus, a Bíblia não declara abertamente, mas facilmente se deduz pelo contexto da passagem em referência: Abraão fez apenas o que era prática comum entre a linhagem piedosa de Set, substituto do justo Abel, que morreu por ser fiel a Deus e pela inveja de Caim. Sim amados, Abraão só fez o que já era prática comum em sua família como serva de Deus, mesmo que antes, ele não servisse a Deus residindo na Caldéia. Mas Abraão era tão sincero que Deus o chamou para segui-lo, como fez com Cornélio (At 10). Por quê? Porque Deus o viu, oniscientemente, como um exemplo de fé.

Verifiquem que a lição que a Bíblia nos relata com imensa propriedade é que Abraão, ao dar o dízimo para Melquisedeque (que nesse contexto tipificava - ou era uma "teofania" - (de) a Cristo), estava reconhecendo o senhorio de Cristo (por fé) e, por conta desse ato, foi abençoado, mesmo já sendo portador de promessas inefáveis. Esse fato demonstra a pequenez de Abraão diante da onipotência divina e a sua obediência a uma linha de conduta que já vinha sendo seguida (Hb 9.6,7).

1.4 – O dízimo nos dias de Jacó (Gn 28.18-28)

Novamente identificamos a continuidade do dízimo na vida do desmantelado Jacó. Certamente, para fazer o voto nestes termos, ele com certeza presenciou seus benefícios na vida de Isaque, seu pai, bem como na vida de seu avô, Abraão. Após a experiência com Deus em Betel, de forma espontânea, Jacó resolveu retornar à prática de sua família, que ele havia deixado.

1.5 – O dízimo e as ofertas nos dias de Moisés

Nos dias de Moisés, o dízimo passou a exercer importante papel na vida religiosa do povo israelita (Dt 26.1-15). Dessa forma, não só a Casa de Deus era suprida, como também a tribo de Levi, responsável pelo sacerdócio. Quando o povo se encontrava fraco e afastado de Deus, o dízimo era negligenciado.

Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazerem numerosas ofertas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. O holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta de pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1 – 5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14 – 6.7; 7.1-10).

Observem que, o que Deus fez com o dízimo na Lei, foi apenas "regulamentá-lo" para aquela dispensação, fato necessário, diante da instabilidade do povo, demonstrada no fato de que, por algumas vezes, Deus desejar exterminar a todos e fazer de Moisés uma nova Nação.

Ainda havia ofertas voluntárias além dessas prescritas. Por exemplo, quando foi para construir o Tabernáculo no monte Sinai, os israelitas trouxeram liberalmente suas ofertas para a construção da tenda e de seus móveis (Êx 35.20-29). Eles ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7).

Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear as despesas de consertos do Templo, e todos contribuíram com generosidade (2 Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras de reconstrução de templo (2 Cr 31.5-19).

Houve nos momentos da história do AT, que o Povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas próprias casas, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, que muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6).

De semelhante modo estavam se portando os israelitas na época do profeta Malaquias, e mais uma vez Deus castigou o povo por recusar a trazer-lhe os dízimos. É nesse contexto que está inserido Malaquias 3.10, que os chama de roubadores (ladrões) de Deus, incitando-os à fidelidade e, após, fazer prova do Todo-Poderoso, que jamais deixará de cumprir suas promessas àqueles que lhe são fiéis.

2 – O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

O dízimo não ficou restrito aos tempos do Antigo Testamento, como alguns alardeiam diante do desejo de não dizimar em nossa atualidade. É bom que se diga que a Assembleia de Deus local não é subvencionada pelo governo municipal, estadual ou federal e são as contribuições dos irmãos, com fidelidade, e as ofertas prescritas ou alçadas que faz com que esta Igreja seja constantemente abençoada por Deus, conhecida como igreja missionária, igreja comprometida com o bem-estar dos seus membros e congregados e uma igreja que está construindo um mega templo, cujo único objetivo é glorificar e enaltecer o nome do Senhor Deus, a quem todos nós servimos.

O escritor da epistola aos Hebreus estabelece uma vinculação direta entre esta prática e o Novo Testamento, quando menciona o fato (que já relatei nesse breve estudo) de Abraão ter dado o dízimo de tudo a Melquisedeque. Vale lembrar, inclusive, que o mesmo autor afirma ser Cristo sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 10.5). Ora, isto significa que, se a ordem é a mesma, os deveres e privilégios continuam também os mesmos, sem alteração, e isto inclui o dízimo.

Dar o dízimo, portanto, é dar seqüência, em Cristo, ao sacerdócio de Melquisedeque, que é “...sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hb 7.3).

2.1 – Jesus e o dízimo

O próprio Cristo manifestou-se soberanamente sobre o dízimo (Mt 23.23,24). Naquele contexto dos tempos de Jesus, a prática do dízimo tinha se desvirtuado do contexto de bênçãos de Deus, e tornou-se uma prática legalista e ostentatória de falsa religiosidade ou espiritualidade. Os escribas e fariseus cumpriam esta determinação apenas para serem vistos e honrados pelos homens, e não como fruto sincero de corações agradecidos a Deus pelas bênçãos com as quais Deus os abençoava. Era apenas aparência. E o texto em referência enfatiza e torna esse entendimento claro como o sol ao meio-dia.

Em resumo, aquela situação de “dizimista fiel” era falsa, era hipocrisia. Estaríamos nós, em nossa pratica cristã de observação da doutrina bíblica do dizimo sendo sinceros a Deus ou sujeitos à mesma repreensão que Cristo impôs aos escribas e fariseus?

Entendemos no texto em destaque, que o dízimo não pode existir sem a prática do juízo, da misericórdia e da fé. Ou seja, eles deviam dar o dízimo, sem deixar de observar os fundamentos divinos que Jesus expressou. Concluindo, o que Jesus fez aqui foi reforçar o conceito de que o dízimo, antes de ser mera obrigatoriedade, para aparentar justiça, é um ato de fé (retornamos a ela), que produz obediência voluntária aos mandamentos da Palavra de Deus.

2.2 – O dízimo nas epístolas

Nas epístolas, por inferência, identificamos o dizimo em 1 Co 16.2, onde constatamos que as contribuições eram feitas no primeiro dia da semana (domingo), proporcionalmente (percentualmente) à prosperidade de cada um. O dízimo é exatamente isso, pois quando se retira os 10%, esse valor é sempre proporcional ao que você percebe como salário ou renda bruta mensal.

Concluindo este tópico, o que está implícito é que quanto mais o crente prospera, mais contribui. E quando mais ele contribui, mais prospera. Quanto à maneira como o dízimo deve ser dado ou devolvido (haja vista que ele não é nosso, pois vem de Deus em forma bruta e retorna pra ele proporcionalmente), Paulo reitera que a motivação correta é “...não com tristeza (porque ganha um ótimo salário), nem por necessidade (só para ter seu nome exposto em um relatório mensal e poder bater no peito; ou porque é auxiliar, obreiro etc. e tem que ficar “bem na fita”); porque Deus ama ao que dá com alegria (da fé, da salvação, de estar ajudando a Obra de Deus a crescer), 2 Coríntios 9.7.

3 - CONCLUSÃO

As bênçãos do dizimista fiel são grandes. Mas vamos apenas destacar que ele...:

- Torna-se exemplo para os demais crentes;
- Sente-se recompensado por ser parte ativa da Obra de Deus, ser útil a Deus;
- Deus o socorre em tempos trabalhosos;
- Deus é recíproco em bens maiores (a benção também é proporcional);
- Torna-se sócio de Deus na Obra (Se Deus é seu parceiro, faça grandes projetos);
- Reconhece o senhorio de Cristo em sua vida (o que temos não é nosso... é de Deus);

Devemos lembrar-nos de servir a Deus e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2 Co 8.5; 1 Tm 6.10). A cobiça é idolatria (Cl 3.5).

Resumindo o título desse breve estudo, diríamos assim:

O dízimo é um ato expontâneo de nossa parte a Deus, por fé, reconhecendo seu senhorio sobre nossas vidas e que tudo que possuimos é dele (Sl 24.1). Assim, nos constituimos mordomos de Deus sobre tudo que ele nos concede administrar. Se Deus confia em nós a tal ponto de nos por como administradores de sua imensa criação, podemos deduzir que ele é bom, amoroso, misericordioso e salvador, qualidade última que ele legou a Jesus Cristo. Logo, quem não reconhece o senhorio de Cristo, nosso salvador, como herdará a salvação, sendo que um dos principais atributos para tal benção se efetivar em nossas vidas é a fé?? Pensemos nisto, pois.

A Deus toda a Glória!!"

DÍZIMO, FÉ, MORDOMIA CRISTÃ E SALVAÇÃO - PARTE I

Queridos leitores, bom dia na Paz do Senhor! Hoje, quero postar um recente estudo que iniciei na cidade de Lago da Pedra - Ma., para uma média de 149 obreiros que se fizeram presentes no dia 08 de março deste ano em curso. Quero louvar a atitude da liderança da igreja pela coragem de abrir espaço para que um assunto dessa envergadura seja tratado de forma aberta numa reunião ministerial onde mais de 95% dos obreiros se faziam presentes. Esse fato demonstra que o assunto, naquela igreja, não é apenas "teoria", mas prática constante entre seus membros, fato que facilmente se verifica pela envergadura da Igreja de Lago da Pedra no contexto de Obra de Deus no Estado do Maranhão e do Brasil.

"A paz do Senhor a todos!

Nobres companheiros da causa do mestre, quero agradecer a Deus por esta rica e relevante oportunidade que Deus nos concede para nos reunirmos para tratar de assuntos inerentes à Obra de Deus e às necessidades que ela demanda aqui em Lago da Pedra, diante do fato de que, a exemplo de Neemias, a igreja aqui está “...fazendo uma grande obra, e não pode parar” (Ne 6.3).

Apenas fazendo uma breve referência ao texto acima, observem que a tarefa de Neemias ainda não estava concluída em Jerusalém. Segundo historiadores comprometidos com a lisura da história sagrada, haviam se passado catorze anos depois de Esdras chegar a Jerusalém e Neemias levou para ali um grupo de companheiros com a missão de restaurar os muros da cidade e a autoridade civil.

Lembremo-nos que, antes da volta a Jerusalém, o povo estava em cativeiro, que iniciou-se oficialmente no ano 605 a.C. (Jr 25.1-12) quando Nabucodonosor, então rei da Babilônia, trouxe a primeira leva de prisioneiros para seu reino, entre os quais estava Daniel. Em 538 a.C., Ciro, então rei da Pérsia, potência bélica que dominava o mundo de então, promulga um decreto, permitindo aos judeus exilados voltarem à pátria para reconstruir Jerusalém e o Templo, cumprindo assim as profecias de Isaias e Jeremias (Is 45.1-3; Jr 25.11,12; 29.10-14) e a intercessão de Daniel (Dn 9). O primeiro grupo de judeus a voltar a Jerusalém havia deitado os alicerces do novo templo entre 536 e 535 a.C., em meio a muita emoção e expectativa (Ed 3.8-10), fechando o “cativeiro babilônico de 70 anos”, que durou exatamente de 605 a 535 a.C.. No entanto, os samaritanos (originários da fusão e casamentos ilícitos diante de Deus entre os israelitas e os assírios que repovoaram o Reino do Norte) e outros vizinhos opuseram-se fisicamente ao empreendimento, desanimando os trabalhadores de tal maneira que a obra acabou interrompida em 534 a.C.. A letargia espiritual generalizada induziu o povo a voltar à reconstrução de suas próprias casas (Ag 1.4, 9). Em 520 a.C., Ageu, acompanhado por um profeta jovem de nome Zacarias, conclama Zorobabel e o povo a retornar a construção da casa de Deus. Quatro anos mais tarde, o templo foi completado e dedicado ao Senhor (Ed 4-6). Nesta época em que a Pérsia controlava de maneira democrática o reino judaico, Zorobabel era o governador e Josué o sumo sacerdote.

No entanto, essa situação de calmaria durou pouco, pois após o reavivamento liderado por Esdras e Neemias, os judeus repatriados passavam novamente por adversidades profundas que, se forem devidamente estudadas, vão nos revelar algo que todos os líderes de grandes feitos e empreendimentos na Obra de Deus devem saber: Satanás sempre vai usar de todos os meios para impedir que os servos de Deus avancem com esses projetos, pois ele sabe que tais projetos têm, intrinsecamente, o propósito de louvar e exaltar o nome do Senhor Jesus Cristo de Nazaré, nosso Salvador, como é o caso da grande obra que está sendo realizada aqui.

Louvo a Deus por este santo ministério e pelas vidas dos pastores Raimundo Francisco, presidente da igreja, Francisco de Assis, co-pastor, Magno Serra, Djane Damasceno, João Torres e o Evangelista Daniel Brasil, bem como aos recém-chegados Evangelistas Josumar e Ednaldo, recepcionados na Mini-Convenção de Barra do Corda, MA., oriundos do SETA-PA.

1 – DÍZIMO: POR QUE ESTE TÓPICO É MOTIVO DE DISCUSSÃO?

É normal que, todos nós, crentes sinceros, hoje, sejamos tendentes a nos agarrar com algumas verdades bíblicas e a defendê-las com “unhas e dentes” e, às vezes, não aceitemos discutir ou conversar com alguém que pensa ao contrário ou que tem, pela vivência prática ou pela bagagem teórica, alguma dúvida, gerada, muitas das vezes, por literaturas viciadas, provenientes de seitas ou credos religiosos discordantes de nossa prática cristã. Nessa área, o item mais atacado é o dízimo, seja pela Congregação Cristã no Brasil (a igreja do véu), que não é dizimista, seja pela Igreja Presbiteriana, que ensina que o dízimo não tem base no Novo Testamento e ensina que se deve contribuir com o que a gente propuser no coração, seja pela Igreja Católica, que é subsidiada pelas inúmeras ONG`s e pastorais de seu imenso organograma de paróquias espalhadas pelo Brasil, bem como pelo Estado do Vaticano, sede do poder papal e que tem, no Brasil, um especial interesse, pela posição do nosso país como o país mais católico do mundo, mesmo com a perda de 12 milhões de fiéis nos últimos 20 anos.

Por conta disso, louvo a Deus pela igreja de Lago da Pedra, que possui um Conselho de Apologética e Doutrina composto de homens de Deus, com conhecimento profundo das verdades exaradas pela Palavra de Deus, que tem sido um ponto de equilíbrio sempre que sua interferência seja necessária, sempre com o aval da diretoria da igreja e desse santo ministério.

No entanto, essa situação louvável, não impede que, aqui e acolá, surjam “ventos de doutrina”, geralmente oriundos de pessoas que se consideram sábias, letradas, inteligentes e que, por último, ou possuem uma boa renda (e fazem isso para não ter que dizimar um valor “alto”), ou não estão tendo renda nenhuma ou mínima (geralmente pela infidelidade, que já deve vir de longo tempo, e que buscam uma maneira de anular sua “infidelidade” pela negação da doutrina do dízimo).

O que todos devem saber, difundir e esclarecer é que o dízimo não é mera obrigatoriedade, mas um ato oriundo da fé nas promessas de Deus e uma das formas de você mostrar sua gratidão pelas bênçãos decorrentes da salvação. É louvar a Deus, devolvendo-lhe a décima parte de tudo que ele lhe proporciona adquirir mensalmente para sustentar seu nível de vida (Sl 24.1). É investir nos negócios de Deus aqui na Terra.

Por conta de tudo isso, é importante que, a cada dia, tenhamos segurança em um assunto tão importante e, procurando contribuir com esta necessidade é que estou aqui, a convite do Pr. Raimundo Francisco e do Pr. Magno Serra, respectivamente presidentes da Igreja e do Conselho de Apologética e Doutrina.


1.1 – ANTIGO TESTAMENTO: COMO TUDO COMEÇOU
A palavra dízimo vem do hebraico ma’aser, significando literalmente “décima parte”, mas no contexto de comunidade judaica, tinha o sentido de “ofertar algo a Deus”, “sacrificar algo importante para mim a Deus”.

Segundo a Palavra de Deus, a origem do dízimo perde-se no tempo, sendo anterior a Moisés, a Jacó e a Abraão. Mas, se observamos com calma, podemos encontrar, por inferência, o “sentimento de dizimar”, de “ofertar”, na vida de Adão, nosso pai, o homem na pessoa de quem Deus estabeleceu toda a raça humana. E de quem você julga que Adão recebeu esse sentimento?

Observemos Caim e Abel, Gn 4.1-4. Abel tornou-se um pastor de ovelhas e Caim, um agricultor ou como muitos gostam de chamar, lavrador, homem do campo, etc. Chegou um momento em suas vidas que eles trouxeram uma oferta ao Senhor. A Bíblia declara que Caim trouxe sua oferta do fruto da terra (Gn 4.3) e Abel trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua
gordura.

Por que Deus recebeu a oferta de Abel e não a de Caim? O próprio texto responde, ao deixar claro que Abel trouxe dos primogênitos de seu rebanho e da gordura, o que nos sugere o entendimento de que ele trouxe do melhor que possuía, o que aponta para fé genuína e consagração (Hb 11.4; 1 Jo 3.12; Jo 4.23,24). Também fica implícito que a fidelidade era uma constante prática, pois o Senhor “...recebeu”. De quem Abel aprendeu sobre a importância de dar o melhor para Deus? De Adão, claro, que foi quem ensinou os filhos a trabalhar (Gn 3.17-19).

Quanto a Caim, sua oferta foi rejeitada porque ele estava destituído de fé sincera e obediência, fato que o levou a não trazer o melhor da terra ao Senhor. E mais, suas obras eram más (Gn 4.6,7; 1 Jo 3.12). Deus tem prazer em nossas ofertas e ações de graça tão somente quando nos esforçamos para viver uma vida reta, de conformidade com a sua vontade.

1.2 – QUAL DEVE SER O PRINCIPAL MOTIVO DE DIZIMARMOS?

O principal ingrediente para nossas contribuições ao Senhor com nossos dízimos e ofertas não é a obediência simplesmente religiosa ou fanática à Malaquias 3.10, conforme alguns desavisados e rebeldes contra a Bíblia pensam e difundem. Lembremo-nos de que as nossas convicções precisam de elementos racionais, conforme Romanos 12.1,2, Colossenses 2.8 e 1 Pedro 3.15-17. Ou seja, muitos hoje não querem mais aceitar apenas a base bíblica de Ml 3.10 como fundamento para o dízimo; eles precisam de uma exposição racional, inteligente, mas que também seja bíblica sobre esse importante aspecto doutrinário da Igreja do Senhor. E qual ou quais são os fundamentos? Sem medo de errar, afirmamos, são dois: a fé e o reconhecimento da Bíblia como Palavra de Deus (Hb 11.6; 2 Pe 1.19-21). Sim, entremos, portanto, a estes tópicos, para que possamos entendê-los com maior propriedade.

A palavra do Senhor assevera que no âmago do dízimo, está a idéia implícita de que Deus é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Todos nós fomos criados por Ele e a Ele devemos o fôlego da vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1 Co 4.7). Deus nos concede apenas o poder de administrar, gerenciar, mas sabendo nós que um dia haveremos de prestar contas de nossa mordomia ao Justo juiz. Desse modo, a vida que agora vivemos deve ser vivida plenamente para agradar a Deus, pois é uma dádiva divina limitada a um certo tempo, para cumprir o nosso propósito aqui na terra. Quando nosso ministério se cumpre, haja o que houver, estejamos em casa, no trabalho ou em viagem, ele nos chama para a glória, onde um dia haveremos de prestar contas. Nesse processo, o corpo volta ao pó (Gn 3.19; Ec 12.7ª) e o espírito volta a Deus, que o Deu (Ec 12.7b). Paulo escreveu sobre isso em Gálatas 2.20, 2 Coríntios 5.15 e em Romanos 14.7,8. E podemos confirmar a extensão da fé nesse ato em Romanos 14.23b.

Só para não deixar dúvidas, o trabalho que você tem, foi Deus que o deu a você, assim como seu ministério, seus bens imóveis e móveis, a saúde para você trabalhar e adquirir estes bens e, principalmente, a riqueza, levando em conta o aspecto de estarmos falando para pessoas salvas na bendita pessoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Vamos dar um exemplo prático.
Se nós perguntássemos agora: “Quem tem fé aqui?”, todos responderiam que sim...
Se inquirisse: “Vocês creem que se morressem hoje herdariam o Paraíso?”. Outro sim!
Mas se eu perguntasse, “Você quer morrer agora?”, com certeza a resposta seria NÃO!
Moral dupla: a vida é bem supremo, ninguém quer perdê-la, queremos sempre protelá-la, haja o que houver. É um sentimento intrínseco ao ser humano, natural. Depois, querer ir para o céu é um sentimento humano, mas manifestado por nosso espírito, que veio de Deus (Gn 2.7; Ec 12.7). Levar para o céu, no entanto, é prerrogativa divina, mediante certas condições previamente estabelecidas em sua Palavra, e entre elas, a fé (Hb 11.6).

O outro aspecto é o reconhecimento da Bíblia como Palavra de Deus (2 Tm 3.16,17; 2 Pe 1.19-21). Hoje é consenso entre toda a crítica bíblica responsável, que o texto bíblico em nosso poder é a genuína, inerrante e infalível Palavra de Deus e que Deus, como Espírito Santo, escolheu homens em quem identificou qualidades apropriadas para cada contexto no transcurso da história, e os inspirou na grafia da mensagem que queria nos enviar. Para tanto, Deus não exigiu que ninguém tivesse doutorado em línguas orientais ou que fosse a melhor pessoa do mundo. Não. Deus os usou como instrumentos, preservando suas características pessoais, sua linguagem, suas experiências, sua vivência prática na vida, no trabalho, no ministério, etc. Por isso a gente vê pescador, exator, estadista, pastores de ovelhas, administrador, boiadeiro, juiz, sacerdote, reis, soldado, profetas, médico e lingüista como autores bíblicos, mas todos com uma simetria incrível, mesmo escrevendo em épocas diferentes, lugares e condições adversas. Tudo isso para provar que a unidade da Bíblia não é humana, é divina. Logo, não há fundamento para aqueles que querem invalidar o dízimo usando de subterfúgios contra a veracidade da mensagem bíblica.

Mas o ponto importante nesse tópico é de que a Bíblia nos tempos de Cristo Jesus, para não deixar dúvidas, era o Antigo Testamento, pois o Novo Testamento estava em plena construção e só veio a ser totalmente aceito como o é hoje entre os séculos XIII a XV. É o que a gente entende do episódio em que o ministro das finanças ou da fazenda etíope, servo de Candace, é abordado pelo evangelista Filipe (At 8.27-35). Isso combate a idéia perniciosa que muitos infiéis possuem de atribuir ao dízimo a condição de “lei que só tinha validade no AT”. Ora, não havia a idéia de NT no contexto em que os escritores bíblicos escreviam o texto, mesmo no atual Novo Testamento.

Onde queremos chegar ao desenvolver esse raciocínio? Que a doutrina do dízimo é bíblica, não era apenas para o contexto da Antiga Aliança (que aqui representa o pacote legalista da Lei mosaica e seus 613 preceitos e ordenanças), pois esse conceito é humano, é criação nossa, de nossa mente. Para Deus, o que há é a sua Palavra, a quem Ele permanece fiel sob quaisquer circunstâncias (Jr 1.12; Mc 13.31).

domingo, 8 de março de 2009

MULHER, BENÇÃO DE DEUS...


Amados irmãos e amigos, boa noite... 18:01 h e estou em Lago da Pedra, Maranhão. Hoje pela manhã, ministrei para um grupo de 149 obreiros, envolvendo auxiliares e pastores de Lago da Pedra e 02 igrejas da região. Estou longe de casa e de minha amada, Siêne (foto acima), que hoje está visitando sua prima Racyfran, em São Raimundo, cidade próxima de São Roberto e Esperantinópolis... Daqui há pouco, vou pregar na Congregação do Vale da Benção, dirigida pelo Pr. Magno Serra, um dos co-pastores de Lago da Pedra.

Mas hoje é 08 de março, dia Internacional da mulher, esse presente de Deus que ele, amavelmente, deu ao mundo através de uma costela de nosso pai Adão.

Qual o significado para a mulher de hoje dessa data?

Hoje a mulher ainda não é reconhecida como independente; muitos homens tem medo de competir com ela.

Num trabalho similar com o homem, ela só ganha 80% do salário que o homem percebe; é a discriminação profissional.

Lembram da mulher pecadora, de João capítulo 8?

Pois é. Ela foi pega em adultério, mas trouxeram só ela perante Jesus. O homem, provavelmente, tivesse algum conhecimento com alguém daquela turba e, estrategicamente, foi protegido por seus "amigos" daquela situação. E a Lei mosaica dava um veredito nesses casos: A MORTE (DOS DOIS) POR APEDREJAMENTO.

Mas Jesus agiu com sabedoria. Primeiro, conhecendo seus acusadores, pediu que, quem não tivesse pecado, atirasse a primeira pedra. Ninguém teve coragem.

Depois, ao voltar-se para a mulher, que julgava que ele fosse condená-la, agiu com extrema compaixão e a perdoou por seu pecado, com uma advertência: "vai e não peques mais".

Esse mesmo Jesus continua conosco hoje, observando as incompreensões que a mulher sofre ao logo de sua vida.

Algo que também sempre ocorre é que, em geral, nós homens gostamos de por sobre as costas da mulher, e sobretudo a cristã (que geralmente está presente em nossas prédicas), o fardo do pecado original. Mas não é bem assim... se você for arrazoar, Paulo diz em Romanos que, "...assim como por um homem entrou o pecado no mundo"... Ora, o que significa isso? Simples. A responsabilidade foi outorgada sobre Adão porque ele recebeu instruções do próprio Deus sobre como gerenciar o mundo e as situações que estava colocando sobre sua responsabilidade. Por isso o apóstolo Paulo se expressou dessa maneira e depois faz o contratempo com Cristo, que veio para libertar o homem da influência do pecado original, que foi a desobediência. Numa instância hermenêutica contemporânea, Adão falhou na liderança e foi infeliz ao não ter a competência necessária em repassar à Eva as diretrizes e os parâmetros divinos.

Eva foi usada, por muito tempo, como bode expiatório. Claro, que não vou anular o fato de que Eva errou, ao sucumbir ante as estratégias de Satanás. Mas quem poderá julgá-la em nossos dias, quando observamos muita gente "mais capacitada" do que Eva caindo diante desse sistema pós-moderno que impera e que tem apenas "um" idealizador?

Pois é... façamos justiça à nossa primeira mãe.

Parabéns Eva, parabéns Siêne, minha amada esposa, parabéns Déllis Karine, minha princesa do papai. E parabéns à todas as santas mulheres de Deus nesse Maranhão, Brasil e Mundo!!

Por tudo isso, mulher, você mãe, amiga, empresária, conselheira, apaixonada, pastora, mulher virtuosa, prefeita, piloto de avião, motorista de caminhão e, principalmente, você serva de Deus...

Que o Senhor Jesus as abençoe todas.

Amém!

sexta-feira, 6 de março de 2009

A COMPLEXIDADE DA VIDA (PARTE 1)

Amados irmãos, queridos leitores, bom dia na Paz do Senhor... Hoje, vou tentar escrever sobre a vida... E o que é a vida?

Me lembro de uma mensagem do Pr Napoleão Falcão, onde, num aforismo repentista, ele disse: "A vida é uma incessante e sucessiva sucessão, de sucessos e insucessos, que se sucedem sucessivamente sem cessar".

Não sei se a frase acima é dele ou se é um "enlatado" que ele pegou de alguém, geralmente do exterior... nós gostamos disso. Contudo, repito: não sei se a frase é dele. Mas apesar de concordar, em parte com a frase, é bom esclarer que ela é apenas uma visão simplista da vida, restrita apenas ao nosso "ministério terreno"': só vale para este plano de existência. E para o outro, o que preciso para compreender esse conceito? Há vida após a morte? Vou continuar "vivendo" conscientemente ou ficar num eterno sono inconsciente, para todo o sempre? Haverá esse "sempre" ou tudo acaba aqui? Essas perguntas podem ser respondidas sob diversas perspectivas, mas quero usar a ótica cristã, com a qual meu entendimento casa, possui comunhão.

Em Gênesis, temos a perspectiva criacionista da vida, que constrata abertamente com o Evolucionismo. Vejo, constantemente, as pessoas ditas "intelectuais" se digladiando em palavras retóricas, bonitas etc. Evolução vs. Criação. Idem etc. Não quero aqui fazer "chover no molhado", como muitos fazem hoje, comentando o assunto sem aprofundar nada, só porque gostam de discutir, de marcar a opinião etc. O que realmente deve ser dito é o seguinte: a vida não surgiu no evolucionismo. Ele apenas teoriza sobre como foi que o homem surgiu. Como eles não possuem elementos fáticos que lhe deem a experimentação laboratorial necessária, agarraram-se com unhas e dentes à idéia de que, a bilhões de anos atrás, a vida surgiu do nada, à esmo, "ao Deus dará" etc. Opsss. Perdão: eles não creem em Deus; logo, não aceitam esse "ao Deus dará". Repito, ele apenas "teoriza". E o que significa isso? Que a comunidade científica, por não achar "cientificamente correto crer em algo que não seja explicável pelo homem", não vê a Criação como crível. Prefere jogá-la para baixo do tapete da incompreensão humana, fato tão comum nos nossos dias, principalmente sobre assuntos que a mente humana não compreende e, especialmente, assuntos metafísicos.

Para nós, que cremos, o universo foi formado por um ser sem limites (Hb 11.3) e, em nenhum lugar, a Bíblia põe em cheque sua existência. Aliás, ela já é enfática no seu primeiro verso: "No princípio criou Deus os céus e a terra" (Gn 1.1). Esse nome Deus, representando a suprema divindade, que não conhece limites sob nenhuma perspectiva, foi a convenção humana que nós chegamos ao interpretar a maneira como esse ser se revelou à humanidade, que foi através de sua Palavra, numa primeira concepção à Moisés, e depois a uma série de homens que Deus escolheu a dedo para serem os instrumentos, as ferramentas pelas quais a mensagem dele chegaria a nós, humanidade (2 Pe 1.19-21).

E a vida? É, é uma metáfora interessante falar sobre a vida. Vamos, então, a partir de agora, tentar alargar nossa compreensão sobre a vida. Pra isso, temos que, num esforço de pensamento, voltar ao tempo "antes" de Gênesis. Para tanto, vou por abaixo um linha reta na horizontal. ...

...<_____________________________________________> ...

Agora, imagine que essa linha não possui começo (do ponto de vista humano) e nem fim. Pronto, é esse o conceito humano de "eternidade". Assim, chegamos na linha da eternidade.

Em seguida, pense que, um ser sem limites, resolve criar outros seres, com o fim específico de serví-lo, glorificá-lo, tributar-lhe louvor, honra, adoração. E entenda que essa criação não era o homem, mas os anjos. Para entender isso, leia Colossenses 1.16, quando nos é mostrado o senhoria de Cristo sobre tudo isso (1 Jo 5.7), no qual tudo subsistia, mostrando o poder de Cristo (o verbo, a palavra, o logos de Deus) na manutenção da criação, dando coesão e coerência aos elementos (Hb 11.3).

Agora entenda que, os olhos desse ser supremo, olham essa linha da eternidade de uma ponta à outra, como se estivesse com um microscópio eletrônico de última geração analisando uma pequena plaqueta laboratorial, de, 02 cm apenas, pois o termo "eternidade' é apenas no âmbito humano, porque Ele é Pai da Eternidade (Is 9.6), o que significa dizer que ele não trabalha pela lógica humana neste particular e não é, sob nenhuma hipótese, limitado por nada dentro de sua criação, pois "...todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez" (Jo 1.3).

Mas esse ser todo-poderoso não queria bonecos ou marionetes servindo a ele, afinal serví-lo deve ser uma atitude prazeirosa e jamais deve ser"...por força ou violência" (Zc 4.6). Assim, ele dotou essa criação de livre-arbítrio, a condição de escolher o que fazer. E parte dessa criação divina resolver se rebelar contra ele.

Até aqui, não temos a concepção de vida humana já delimitada, embora ela já existisse no coração de um Deus onisciente. Mas é após a queda de parte dessa criação divina que Deus inicia seu projeto. E ai surge a vida humana, que será motivo de comentário na 2ª parte dessa postagem. Aguardem!!! Um bom dia a todos, na Paz do Senhor!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

JOSÉ DO EGITO, UM BOM EXEMPLO PARA OS NOSSOS DIAS DE APOSTASIA

Amigos leitores, boa noite... hoje vou iniciar uma série de comentários sobre situações comuns no cotidiano de homens e mulheres de Deus que fizeram a diferença na época em que viveram e que, para nós, são espelhos.

Vou começar com José, 11º filho do patriarca Jacó, tendo como mãe Raquel, a esposa preferida de Jacó. A Bíblia relata a história deste personagem no livro de Gênesis, capítulos 37 a 50. Folheando o texto bíblico, podemos identificar como as experiências na vida de José foram amargas, no início de sua adolescência. E quase que a maioria de vocês sabem, por experiência própria, às vezes, como é trabalhoso se manter fiel a Deus no contexto de um ambiente que nos oferece variadas opções de contravenção espiritual (pecar, mesmo). Mas mesmo assim, eu acredito que quando temos o compromisso sincero de nos manter fiéis a Deus, somos capazes de fazê-lo, como José do Egito o fez... lembrem-se que ele foi vendido pelos irmãos que o invejavam; depois, Deus o inseriu na vida de Potifar, Eunuco e capitão da guarda de Faraó.
Naquele ambiente de escravo, convivendo com pessoas com baixa estima, pessoas que já tinham perdido a esperança de dias melhores, José é elevado a administrador dos bens de seu patrão e abre-se uma porta de muitas possibilidades. E aqui está um dos tópicos que considero um divisor de águas na vida de José, pois entre essas "possibilidades", estava uma possível relação com a esposa de seu patrão, fato muito comum hoje em dia, em situações similares de nosso cotidiano, nos grandes centros... mas José, diante daquela circunstância escolheu permanecer fiel a seus princípios, mesmo com prejuízo seu, pois foi injustamente acusado e foi para a cadeia, pagar por algo que não tinha feito...

Na prisão, observem que Deus permaneceu fiel a José e rapidamente ele assumiu o posto de maior confiança para um prisioneiro: assumiu as chaves de todas as celas e passou a administrar a prisão. Naquele contexto, José conseguiu conquistar a confiança de todos e, se desejasse, facilmente teria saido da prisão pela porta da frente, afinal ele estava de posse das chaves... mas não, mais uma vez, José permaneceu fiel a seus princípios e, especialmente, a Deus... vem os dois sonhos, o do padeiro, que morreu enforcado e o do copeiro, que voltou a servir a taça no copo de Faraó. Vem uma promessa para José por este último e, por dois longos anos, ele é esquecido (pelo copeiro, não por Deus).

Qualquer um, nestas circunstâncias, teria desistido, chutado o "balde", chutado o "pau da barraca"... afinal ele estava ali injustamente: não havia cometido nada... e ai vem o verdadeiro propósito de Deus com José: após o sonho de Faraó, o copeiro lembra-se de sua promessa não cumprida e José, rapidamente, sai da prisão para ser Governador do Egito.

Qual foi, então, o ponto alto de toda a história de José?? Fidelidade a Deus!!

Lembremo-nos do pré-requisito divino com uma promessa inefável: "Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2.10c).

Nos laços do Calvário,
Prof. Damasceno
20:55h do dia 05/03/2009.

quarta-feira, 4 de março de 2009

TSE CASSA MANDATO DE GOVERNADOR DO MARANHÃO


Fonte: UOL Notícias*
(Texto atualizado à 2h08)


O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu em julgamento, por maioria (5 votos a 2), no início da madrugada desta quarta-feira, cassar os diplomas do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT) e de seu vice, Luiz Carlos Porto. Eleitos em 2006, eles são acusados de cometer irregularidades durante a campanha eleitoral. Ainda cabe recurso no TSE contra a decisão. No entanto, de acordo com a decisão dos magistrados, Lago e seu vice poderão permanecer no cargo até que se esgotem as possibilidades de recursos no tribunal. Também foi decidido dar posse à segunda colocada na eleição de 2006, senadora Roseana Sarney (PMDB), e ao ex-senador João Alberto (PMDB), vice dela na chapa, mas não antes da análise de eventuais recursos que venham a ser protocolados na Justiça.


Votaram contra a cassação os ministros Marcelo Ribeiro e Arnaldo Versiani. A favor da cassação votaram os ministros Eros Grau, Fernando Gonçalves, Felix Fischer, Ricardo Lewandowski e o presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto.Lago foi acusado de compra de votos e abuso de poder econômico nas eleições de 2006.


O governador acompanhou o julgamento por meio de um telão montado em frente ao Palácio dos Leões, sede do governo do Estado. Ele estava acompanhado de integrantes do movimento em defesa de sua permanência no cargo, batizado de Balaiada. E também de correligionários, representantes da sociedade civil, do MST e trabalhadores rurais. Depois do anúncio do resultado pelo presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, o governador fez um discurso aos que acompanharam com ele os votos dos ministros. De acordo com a assessoria do governo do Maranhão, Jackson Lago disse que a batalha jurídica ainda não acabou e que vai lutar para continuar no cargo, pois ainda cabe recurso.


A ação


A ação foi proposta pela coligação "Maranhão - A Força do Povo", que tinha como candidata a senadora Roseana Sarney (então no DEM), derrotada na disputa eleitoral, que acusou o governador de uma série de irregularidades, como a realização de comícios para doação de cestas básicas, assinatura de convênios para transferência de recursos, distribuição de combustível, reforma e construção de residências na periferia em troca de votos, convênios com entidade fantasma, abuso de poder econômico e uso da Secretaria de Comunicação Social para a captação ilegal de votos. As transferências irregulares somariam, segundo a coligação, R$ 280 milhões a 156 municípios.


O voto do ministro Eros Grau, relator do recurso, foi, no mérito, pela cassação dos diplomas do governador e seu vice, Luiz Carlos Porto. O ministro votou no sentido de dar posse à chapa que ficou em segundo lugar no pleito de 2006, encabeçada por Roseana Sarney (hoje no PMDB).Em dezembro de 2008, o ministro já havia votado a favor da cassação de Jackson Lago e seu vice, por prática de abuso de poder econômico e captação ilícita de votos.


Mérito


O relator mencionou a prisão de um motorista durante um comício no povoado de Tanque, perto da cidade de Imperatriz, com R$ 17 mil em dinheiro, santinhos, e uma tabela com a preço a ser pago por votos. Ele citou as testemunhas condenadas e afirmou que o fato caracteriza corrupção eleitoral.O ministro Eros Grau citou o parecer da Procuradoria Geral Eleitoral favorável à cassação de Lago e de seu vice por "desvio de finalidade de convênios firmados com o propósito de fortalecer a candidatura de Jackson Lago, com potencialidade para desequilibrar a disputa eleitoral".


Defesa


Os advogados de defesa de Jackson Lago sustentaram na tribuna do TSE que não havia provas suficientes das acusações. Eles alegaram que houve cerceamento de defesa e que uma das testemunhas ouvidas contra o governador retificou seu depoimento, afirmando que não vendeu seu voto a Jackson Lago, mas os pedidos de produção de provas feitos por eles acabaram sendo rejeitados pelo relator. A defesa acrescentou que Jackson Lago não é um político profissional, argumentando que ele não dedicou "sua vida inteira à política, mas é um médico que se entregou à atividade política. E, por isso, não tem poder econômico de que poderia usar". "Trata-se de alguém que não detém nenhum feudo ou concessões de rádio, sabendo como nós sabemos que é por esse caminho que o comprometimento da livre decisão popular se pode fazer com mais facilidade", disse um dos advogados, alfinetando a família Sarney, que é dona de emissoras de rádio e de TV no Maranhão. A acusação relembrou parte da campanha eleitoral de Jackson Lago no município maranhense de Codó, onde houve inauguração de obras públicas. No palanque, disse o advogado de acusação, foi assinado mais um dos 1.800 convênios que marcaram a campanha eleitoral. O advogado citou ato de campanha eleitoral no município de São José de Ribamar, "onde houve ampla distribuição de cestas básicas", com a presença do então governador, José Reinaldo Tavares, e do candidato Jackson Lago, entre outros. Ele classificou o fato como prenúncio da multiplicação de convênios do governo do Estado como arma eleitoral da campanha. "Foi o anúncio do engajamento da estrutura do governo do Estado na campanha de quem fosse o candidato do governo", afirmou.


*Com informações do TSE

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Resumo dos Trabalhos com Missões em Jan e Fev/2009


Amados e amadas, boa noite na Paz do Senhor...

Quero apenas resumir o trabalho que prestei em janeiro e fevereiro à algumas igrejas no Maranhão. Especificamente, trabalhei em Lago da Pedra, coordenando e ministrando no Promife (Projeto Missões de Férias), já em sua 5ª edição em 2009, de 01 à 10 de janeiro; de 12 à 18 de janeiro estive em Presidente Dutra, coordenando e ministrando aulas no CCM (Curso de Capacitação de Missionários), em sua 2ª edição em 2009 e, por último, em Grajaú, coordenando e ministrando no Curso Básico em Missiologia, mantido pela SEMADEG, Secretaria de Missões daquela Igreja, de 19 de janeiro à 10 de fevereiro. Benção de Deus na minha vida!! Na foto ao lado, a turma do CCM, de Presidente Dutra.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

CURSO DE MISSÕES EM GRAJAÚ... SUCESSO TOTAL!!!

Amados e amadas, a paz do Senhor!! Bem, acabamos de concluir nossa prestação de serviços como Diretor Acadëmico do Curso de Missões de Grajaú, mantido pela SEMADEG, Secretaria de Missões de Grajaú. Foram 22 dias naquela aprazível cidade, contribuindo com a Obra de Deus ali...

Minhas congratulações ao Pr. Jonas Gomes do Nascimento, Lider da Igreja, um exemplo a ser seguido de perto em sua prática ministerial, um baluarte no zelo pela obra de Deus e no cuidado com as ovelhas, tendo o cuidado de sempre prover seu rebanho de um alimento sólido, pastos verdejantes e fontes saudáveis de águas cristalinas;

Ao Presbítero e missionário Raimundo Martins, o popular *Raimundinho*, atual Coordenador da SEMADEG, que nos deu um apoio gigantesco em nossas ações e no desempenho de nosso trabalho, inclusive no translado dentro da cidade, além de me oferecer um delicioso almoço, juntamente com a irmã Delvane e o Tiago, sua linda família.

Ao Pr. Nalberto, 1º vice-presidente da Igreja, um incansável amigo e companheiro inseparável naquele trabalho... alegria, descontração e extroverção saudável pautaram suas sempre oportunas investidas durante a realização de nosso trabalho ali...

À irmã Mirian, secretária da Igreja, pela disposição de nos ceder o computador da Igreja sempre que precisávamos;

À irmã Francisca Romana, diretora geral da Escola Profª Dinalva Barros (instituição Educacional de propriedade da Igreja de Grajaú), que juntamente com sua competentíssima equipe me disponibilizou toda a estrutura da Escola para atender às necessidades da SEMADEG: sem a sua ajuda, não teria sido possível imprimirmos os Certificados de Conclusão do curso em tempo hábil, conforme o cronograma que tínhamos estabelecido... rogo a Deus que continue abençoando a todos, em nome de Jesus...

ademais, agradeço à família da irmã Felícia (Débora, Raquel, Joaquina e parentela), que me deram um maravilhoso suporte, principalmente nos intervalos das aulas, quando nos ofertavam um delicioso lanche, à família do Josafá Júnior, que nos apoiou sempre que precisávamos de algo em especial, inclusive nos cedendo seu computador pessoal para um tipo de atividade específica. Louvo a Deus pela vida de todos. Concluindo, não poderia esquecer do irmão Inácio, irmã Iara e a toda a equipe do Hotel San Marcos, que nos deram uma aprazível estadia confortável durante o tempo em que ficamos hospedados naquele recinto cristão, bem como ao irmão Eric e à irmã Roseneide, proprietários da Churrascaria Shekináh, que atendendo à solicitação da Igreja, nos atenderam maravilhosamente nas refeições diárias, nos servindo principalmente com o amor cristão... que Deus recompense a todos!!

Um deferëncia especial ao Pr. Silvino e família, dirigente de uma congregação onde fui cooperar numa sexta-feira, um amigo muito próximo; ao irmão Nazareno e família, particular amigo, também dirigente de uma congregação onde cooperei num dia de terça-feira e, para não ser injusto, à todo o Santo Ministério da Igreja de Grajaú que me apoiou e aprovou minha participação como Diretor Acadëmico do Curso de Missões... Deus vos abençoe!!!!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

DE VOLTA À NET...

Amados e amadas, a paz do Senhor a todos... estou em casa neste momento, num raro momento de folga. Como sabem, este mês de janeiro que passou cooperei como coordenador pedagógico e professor em três ótimos cursos de missões no interior do Estado:

1 - Lago da Pedra, no PROMIFE (Projeto Missões de Férias) 2009, onde ministramos para 112 alunos de vários municípios do Maranhão e do Ceará, de 1º à 10 de janeiro, recorde absoluto nesta 5ª edição daquele belo projeto de missões;

2 - Presidente Dutra, no CCM, Curso de Capacitação Missionária em sua 2ª edição, onde ministramos e coordenamos o curso que está com 52 alunos, contribuindo por lá de 12 à 18 de janeiro;

3 - e por último em Grajaú, onde estamos coordenando e ministrando várias disciplinas no Curso Básico de Missões, sob a responsabilidade da SEMADEG. Este ano o curso está com 54 alunos, recorde absoluto em todas as edições das quais participei como professor (este é o 7º ano em que sou convidado). Este ano, a exemplo dos dois últimos eventos naquela bela igreja, também estou coordenando a parte pedagógica do curso, fato que tem me tirado bastante de Barra do Corda, onde praticamente só estou vindo aos domingos por conta da família (esposa, minha rainha do lar e meus dois tesouros a quem chamo de filhos) e de responsabilidades ministeriais com uma congregação, onde coopero como um dos seus dirigentes, superintendente da EBD e como Coordenador Geral de Mocidade do Campo, cargo que ocupo até amanhã, domingo, à tarde, quando vamos eleger uma nova diretoria, em virtude de não ser possível conciliar meus compromissos de agenda na Obra com este importante cargo. Mas confio na boa safra de obreiros que a AD de Barra do Corda possui e com certeza a mocidade ficará em boas mãos.

Resumindo, quero apenas louvar a Deus pela equipe da Coordenação do PROMIFE de Lago da Pedra, Pr. Francisco de Assis, Batista, coordenação pedagógica, secretárias e os missionários que ajudam naquela importante tarefa. Deus continue a fortalecer a todos diante desse imenso desafio.

À coordenação do CCM em Presidente Dutra, na pessoa do Miss. Anderson e do irmão Cleber, homens de Deus com uma visão abrangente da Obra Missionária.

À Diretoria da Igreja de Grajaú, Pr. Jonas Nascimento, Pr. Nalberto, Miss. Raimundinho, secretário de missões, que não estão medindo esforços para darem o melhor de si em prol da Obra Missionária, fato que já é tradição em Grajaú.

Uma lembrança importante para Grajaú é o próximo dia 09 de fevereiro, quando a Escola Dinalva Barros, escola evangélica de propriedade da Igreja de Grajaú e referência em qualidade escolar naquela cidade, completa 05 anos de vida. Parabéns ao Pr. Jonas Nascimento, idealizador do projeto e à irmã Francisca Romana e equipes administrativa e pedagógica, que estão administrando aquele importante empreendimento educacional com muita capacidade, sucesso e graça, tanto diante de Deus, como diante dos homens...

O Senhor abençoe a todos....

A paz... hora de dormir...01:04 da matinha....